A Secretaria de Saúde do Paraná confirmou, na noite desta terça-feira (17), mais seis casos de Covid-19, a infecção causada pelo novo coronavírus. Agora, o estado possui 12 casos confirmados da doença. Segundo o órgão de saúde, os seis novos casos estão localizados em Cianorte, Campo Largo, Curitiba, Pinhais e Londrina.
A paciente de Cianorte tem 62 anos e esteve nos Emirados Árabes em fevereiro. Ela está em isolamento domiciliar depois de ter sido hospitalizada. O quadro clínico é considerado moderado. O exame foi realizado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen/PR).
Já em Londrina, trata-se de uma mulher de 52 anos que esteve na Itália.
Os pacientes de Curitiba são um homem de 28 anos e uma mulher de 26, que viajaram para São Paulo.
O caso confirmado em Campo Largo é de uma mulher de 62 anos, que viajou para a Itália.
Já em Pinhais, a confirmação refere-se a um homem de 27 anos que esteve em um evento de uma multinacional com um palestrante da Espanha e pessoas de diversos estados do País.
Segundo a Secretaria de Saúde, todos os confirmados são casos importados. Ainda não há registros de transmissão comunitária no Paraná.
Os primeiros seis casos da doença no Paraná foram confirmados no dia 12 de marçoAMP.
O boletim completo pode ser acessado aqui.
Estas seis novas confirmações não aparecem no boletim divulgado na tarde desta terça-feira pelo Ministério da SaúdeAMP. Na lista do órgão nacional, o Paraná ainda aparecia com seis casos de Covid-19. O Ministério divulgou que o Paraná possui, neste momento, 240 casos suspeitos de novo coronavírus.
Mudança na metodologia e forma de divulgação de resultados
A Secretaria de Estado da Saúde informou que, diante do aumento do número de casos suspeitos, e também da necessidade de resultados mais rápidos em razão da alta demanda, vai adotar a nova metodologia para os resultados, seguindo a orientação do Ministério da Saúde. Não será mais exigida a contraprova pelo Lacen, desde que o laboratório privado que realizou ou realizará o teste seja credenciado pelo órgão nacional.
O protocolo estabelecido anteriormente era de que os exames obrigatoriamente passassem pelos laboratórios de cada estado, mesmo que já realizados por instituições privadas, ou seja, mesmo que um laboratório particular testasse positivo para o COVID19, era necessário o envio de uma amostra do paciente para o Lacen.
“Ressaltamos que essa medida está sendo tomada devido ao aumento de confirmações por parte do Lacen, visando uma resposta rápida a população e principalmente aos familiares do paciente que esperam por um resultado”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Segundo ele, a mudança deve acontecer de imediato, alinhada com as instituições. “Temos casos já confirmados por laboratórios credenciados. Devemos divulgar essas novas confirmações assim que alinharmos os procedimentos e protocolos que devem ser seguidos juntamente com as instituições” acrescentou.
O Ministério da Saúde também alterou o fluxo existente para considerar casos suspeitos. Até o momento, os casos precisavam ser “validados” pela Sesa para que a pasta considerasse suspeito. Agora, todos os casos adicionados no sistema pelas unidades de saúde, atendendo os critérios estabelecidos anteriormente, já entram na rede sendo considerados suspeitos, sem necessidade de uma análise prévia pela secretaria.
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