O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, assinou nesta quinta-feira (13) decreto que institui estado de alerta no Paraná para o combate e controle do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e de outros agravos.
O documento, também assinado pelo chefe da Casa Civil, Guto Silva, e pelo secretário da Saúde, Beto Preto, explica que “entende-se por estado de alerta o cenário em que há a incidência de, no mínimo, 100 casos confirmados de determinada doença a cada 100 mil habitantes da população”. O Paraná tem hoje 149,53 casos confirmados de dengue por 100 mil habitantes, incidência que caracteriza estado de alerta para fins epidemiológicos.
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“Temos uma força-farefa instalada em todo estado, já atuando em mutirões, remoção de criadouros e orientações para a população e precisamos da ajuda de todo paranaense neste combate ao vetor da dengue: são mais de 20 mil casos confirmados da doença no Paraná, de agosto de 2019 até agora; 13 óbitos; 62 municípios em situação de epidemia e cerca de 65 mil notificações para a doença. Por isso nossa preocupação e concentração de esforços nesta luta”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Entre as medidas destacadas no documento estão o pleno funcionamento do Comitê Intersetorial de Controle da DengueAMP, composto por representantes de todas as áreas do governo e sociedade civil organizada, e a realização de mobilização, em todo o estado, para intensificar visitas domiciliares para a identificação de focos do mosquito e eliminação destes por meio mecânico, químico ou biológico, em todos os imóveis da área identificada como potencialmente transmissores.
O decreto ressalta ainda que a autoridade do SUS nos municípios, sempre que necessário, deve solicitar a atuação complementar do Estado e da União, visando ampliar a eficácia das medidas a serem tomadas, garantindo a saúde pública e evitando o alastramento ainda maior da dengue.
Recomendação
O documento que institui do estado de alerta no Paraná recomenda, de acordo com Nota Técnica emitida em dezembro pela Sesa, que os municípios não adquiram inseticidasAMP e larvicidas diferentes daqueles preconizados pelo Ministério da Saúde para o uso do controle do Aedes Aegypti.
Incentivo
Por meio do documento, o estado segue com o incentivo aos profissionais de saúde, em especial médicos e enfermeiros da rede pública e privada, ao conhecimento e adoção da Classificação de Risco e Manejo do Paciente Suspeito de Dengue.