Paraná confirma mais seis mortes por dengue

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2022-03-29 | 17:38h
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O boletim epidemiológico sobre a dengue divulgado pela Secretaria de Saúde do Paraná no dia 11 de fevereiro confirmou seis novas mortes pela doença no estado, na última semanaAMP. Os registros aconteceram nas cidades de Jesuítas, Peabiru, Maringá, Ivatuba, Paiçandu e Sertaneja. Desde o início deste ciclo epidemiológico da dengue, o Paraná já contabiliza 13 mortes.

O levantamento ainda aponta 20.563 casos confirmados da doença. São 5.866 a mais que na última semana. Ainda existem 3.446 em investigação. O número de notificações subiu para 64.825, um aumento de 31,05% em sete dias.

Leia mais – Dengue: novo inseticida será usado no combate ao mosquito Aedes aegyptiAMP

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O Paraná possui 62 municípios em situação de epidemia. Doze deles configuram no boletim pela primeira vez: Nova Aurora; Engenheiro Beltrão; Cruzeiro do Oeste; Cianorte; Loanda; Nova Aliança do Ivaí; Nova Londrina; Querência do Norte; Flórida; Santa Inês; Tupãssi e Jardim Alegre.

O boletim completo sobre a dengue pode ser acessado aqui.

Infestação

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também divulgou o novo boletim de infestação predial que apresenta o Levantamento de Índices Rápido para o Aedes aegypti, o LIRAa. O Paraná tem 331 municípios infestados, representando 82,96%  do Estado.

No período de 2 de janeiro a 6 de fevereiro, dos 399 municípios do Paraná, 103 estão classificados em situação de risco de epidemia; 160 em alerta e 114 em situação satisfatória para o IPP (Índice de Infestação Predial). Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento.

O município com maior índice de infestação predial do Aedes aegypti é Terra Boa, na Região Noroeste do Estado, com 14,80% IPP por 100 mil habitantes.

O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, ou seja, é o local que acumula água onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos.

Dentre as amostras, 78,2% são depósitos móveis ou passíveis de remoção – recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção, pneus, vasos de plantas, bebedouros e recipiente para degelo de geladeiras, entre outros.

LIRAa

É uma iniciativa desenvolvida pelo Ministério da Saúde desde 2002, sendo realizada pelos municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti. Ele permite a identificação de áreas com maior proporção/ocorrência de focos, bem como os criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue.

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Cunho
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