Dezembro Laranja, período para aproveitar o sol, o calor, o início das férias, mas também de cuidar com a sua saúde. O mês é dedicado à prevenção do câncer de pele, responsável por 33% de todos os diagnósticos desta doença no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 185 mil novos casos do tumor, que é provocado pelo crescimento anormal de células da pele.
O Paraná é o segundo Estado brasileiro em número de notificações do câncer de pele, atrás apenas de São Paulo. A cada dia, o estado registra 24 casos e uma morte por essa forma de tumor. A cada ano, de acordo com o Inca, são aproximadamente nove mil casos desse tipo de tumor.
O tumor é mais frequente em pessoas com mais de 40 anos. É preciso prestar a atenção em pintas que crescem, manchas que aumentam, sinais que se modificam ou feridas que não cicatrizam, advertem os radio-oncologistas do Instituto Radion.
A exposição excessiva ao sol, em horários inadequados (entre as 10 e às 16h) e sem o uso do filtro solar são fatores de risco para desenvolver esse tipo de câncer. Preferencialmente, fique de camiseta e chapéu quando estiver ao sol. Os óculos escuros, com proteção contra os raios ultravioletas, também são importantes.
Identificação e tipos
Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; feridas que não cicatrizam em 4 semanas. Pessoas com pele e olhos claros, albinas, com vitiligo, que têm histórico do câncer de pele na família e que fazem uso de certos medicamentos imunossupressores têm mais chance de contrair essa forma de tumor.
Existem dois tipos de câncer de pele mais comuns. O não melanoma, de menor letalidade e com elevado potencial de cura se for detectado e tratado precocemente. Ainda assim ele pode provocar deformações caso não haja o diagnóstico e o tratamento precoces. Sinais de alerta: manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram ou mesmo feridas que não cicatrizam.
O tipo melanoma, mais grave e mais raro, pode surgir em qualquer parte do corpo em forma de lesões assimétricas, bordas irregulares, que mudam de tamanho ou de cor. Anualmente, esta forma de câncer de pele é responsável por 8,4 mil novos casos por ano no Brasil, de acordo com o Inca.
O papel da radioterapia
A radioterapia pode ser uma opção para tratar o câncer tipo melanoma em estágio inicial, caso a cirurgia não possa ser feita por algum motivo, de acordo com os especialistas do Radion. Em alguns casos, a radioterapia pode ser administrada após a cirurgia na área onde foram retirados os linfonodos (gânglios linfáticos). Essas estruturas funcionam como filtros para substâncias nocivas.
A radioterapia também pode ser usada para tratar recidivas que possam ocorrer após a cirurgia, tanto nos linfonodos quanto na pele, para tratar a disseminação à distância da doença. E pode ser uma boa opção no tratamento exclusivo para a face, em razão do melhor efeito cosmético.
*Informações Assessoria de Imprensa