Teve início nesta segunda-feira (12 de abril) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. A previsão é de que a campanha seja realizada em três etapas e termine em 9 de julho, com a vacinação de cerca de 80 milhões de pessoas dos grupos prioritários, definidos segundo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas, em relação a anos anteriores, a campanha de vacinação contra a gripe tem mudanças em 2021.
Por meio da vacinação, é possível reduzir complicações, internações e mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus que causa a gripe (Influenza). A vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde em 2021 protege contra as três cepas de vírus que mais circularam no Hemisfério Sul
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Campanha de vacinação contra gripe: o que muda em 2021
Desta vez, a primeira etapa, entre os dias 12 de abril e 10 de maio, abrange cerca de 25 milhões de pessoas e terá como foco três perfis. “Nela teremos como foco crianças com idade entre 6 meses e 6 anos; gestantes e mulheres no período até 45 dias após o parto [puérperas]; povos indígenas; e trabalhadores da saúde”, informou o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros.
A segunda etapa ocorrerá entre os dias 11 de maio e 8 de junho tendo como público-alvo idosos com mais de 60 anos e professores. Nela, cerca de 33 milhões de pessoas deverão ser imunizadas.
A terceira fase, entre 9 de junho e 9 de julho, abrangerá cerca de 22 milhões de pessoas. Compõem esse público-alvo integrantes das Forças Armadas, de segurança e de salvamento; pessoas com comorbidades, condições clínicas especiais ou com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário; trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade; e adolescentes em medidas socioeducativas.
Vacinação contra a Gripe x Vacinação contra Covid-19
De acordo com o secretário, as pessoas devem dar preferência à vacina contra a Covid-19, caso estejam no grupo prioritário estabelecido para as duas vacinas. “É importante que se respeite o intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas”, disse Medeiros.
Além disso, a recomendação é que pessoas com quadro que sugerem infecção por Covid-19 devem adiar a vacinação contra a Influenza. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção pelo novo coronavírus, o ideal é que a vacinação seja adiada até a recuperação clínica total do quadro de Covid-19 e, pelo menos, quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a do resultado positivo por PCR em pessoas assintomáticas.
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