ABIMO destaca importância da reforma tributária para indústria de dispositivos médicos

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(Foto: Divulgação)

O fortalecimento da indústria nacional de dispositivos médicos passa por uma reforma tributária que priorize os fabricantes brasileiros em relação aos competidores estrangeiros. Esse foi o resumo do discurso do novo presidente da ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Dispositivo Médicos), Jamir Dagir Jr., durante a abertura oficial da 28ª edição da Hospitalar, em São Paulo.

“A ABIMO trabalha arduamente pelo fortalecimento de um complexo econômico e industrial do setor de dispositivos médicos, entendendo que um país com uma indústria forte e que não depende de importações, é um país com mais autonomia e capacidade de gerir a saúde de sua população com qualidade e eficiência”, disse o dirigente.

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Segundo ele, é com esse objetivo que a ABIMO vai atuar em sua missão de levar as demandas do setor aos fóruns de discussão adequados. “Por isso, seguimos atuantes em pautas como a reforma tributária, buscando evitar penalizações sobre o nosso segmento que, há tempos, está em uma competição injusta com os importados que entram em nosso território sem sofrer as altas cargas tributárias a que nós, fabricantes nacionais, estamos sujeitos”, completou Dagir Jr.

A ABIMO entende que um dos principais problemas atuais do setor é a falta de isonomia tributária, porque os órgãos públicos e os hospitais beneficentes podem importar quaisquer produtos, mesmo com a existência de similar nacional, sem pagar nenhum tributo, o que gera um custo adicional entre 35% e 43% nos dispositivos nacionais.

Ainda na abertura da Hospitalar, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também defendeu a necessidade de estimular o fortalecimento de um complexo industrial do setor por meio do avanço nas discussões da questão tributária. “Vamos apoiar uma reforma tributária que preserve os pilares da Federação, confiando na nossa capacidade de gerar riquezas”, disse o governador.

Freitas prometeu que enquanto a reforma tributária não é aprovada (o texto está em tramitação no Congresso Nacional), o Governo do Estado trabalhará com alternativas como a redução das alíquotas para o setor. “Vamos criar incentivos para a indústria que precisa renascer gerando emprego, divisas e riqueza”, completou.

* Informações da assessoria de imprensa