Laboratório oferece vacina moderna contra herpes-zóster

vacina herpes-zóster
(Foto: Ilustração/Freepik)

O Laboratório Lustosa já disponibiliza aos clientes a mais moderna vacina contra a herpes-zóster do mundo. Fabricada pela GSK, a Shingrix tem tecnologia de ponta, com eficácia de até 97%, e deve ser tomada em duas doses. A proteção é importante principalmente para a população acima de 50 anos, que é mais propensa a ser acometida pela doença, que pode gerar complicações graves, como dores intensas, paralisia facial e até cegueira.

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Conhecida como “cobreiro”, a Herpes-Zóster é causada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo causador da catapora, que pode ficar alojado, por anos, nas terminações nervosas do indivíduo. Quando o vírus volta a se manifestar, na idade adulta, ele se desloca pelos nervos periféricos até alcançar a pele, causando as erupções características, na forma de vesículas ou bolhas, e também outras complicações.

“A herpes-zóster não é simples. As complicações podem ser graves e prolongadas, como dores intensas e crônicas. A tendência é que a doença acometa até 30% de todo mundo que teve catapora. Não há medicação específica contra a herpes- zóster. O melhor caminho é a prevenção, e hoje essa vacina é o melhor meio disponível de evitar as complicações”, alerta a Técnica em Vacinas do Laboratório Lustosa, Marta Moura.

Repercussão mundial

Uma dessas complicações é a Síndrome de Ramsay Hunt, uma paralisia facial que motivou o astro da música internacional Justin Bieber a cancelar, em junho, parte da agenda de shows que faria. O cantor expôs o problema nas redes sociais e chamou a atenção do mundo para a doença.

Outras consequências da herpes-zóster podem ser ataxia cerebelar (dificuldades na coordenação dos movimentos), infecções bacterianas secundárias, problemas neurológicos como paralisia facial (se acomete o nervo facial), surdez (quando acomete o nervo auditivo) ou cegueira (se acometer o nervo oculomotor). O paciente também pode desenvolver a neuralgia pós-herpética, responsável por uma dor crônica, muito intensa, de difícil controle e extremamente debilitante, que pode perdurar por anos e limitar muitas atividades.

Por isso, a imunização é tão importante. “Por ser uma vacina inativada (produzida a partir de vírus mortos), pode tratar pessoas com o sistema imunológico imunocompetente entre 18 e 49 anos de idade mediante prescrição médica, a partir dos 50 anos e mais entra na vacinação de rotina e mesmo os que tiveram a doença podem receber a vacina sem ter que esperar um ano, explica Marta Moura.

No Brasil, a Herpes-Zóster apresentou um crescimento considerável durante a pandemia. Segundo levantamento da Universidade Estadual de Montes Claros-Minas Gerais (Unimontes), divulgado recentemente, os casos de herpes- zóster aumentaram, em média, 35, 4% no país.  O índice é ainda maior quando avaliadas as regiões. No Sudeste, o aumento foi de 45,8% e no Centro-Oeste, de 77, 2%.

Baixa imunidade e estresse

Mas o que leva à reativação, no organismo, do vírus varicela-zóster? Segundo a  responsável técnica de vacinas do Laboratório Lustosa, Marta Moura,  a explicação mais recorrente é a queda na imunidade. “Não é à toa, que a maior incidência da doença é no público idoso. Pessoas com mais de 50 anos que tiveram catapora na infância são as mais propensas a desenvolver a Herpes-Zóster. Nessa faixa etária, pode ocorrer fisiologicamente uma baixa do sistema imunológico e, por ser uma doença ‘oportunista’, é o momento que ela se dissemina”, explica Marta.

A especialista ressalta, no entanto, que os mais jovens também correm riscos. Um dos maiores fatores ligados à doença nesse público é o estresse. “A vida corrida,  que, sobretudo, os mais novos levam,  contribui para o aumento do cortisol, o hormônio do estresse. Isso tem ação imunodepressora, deixando o organismo mais vulnerável a infecções, o que acaba sendo um terreno fértil para a proliferação da Herpes -Zóster”, diz Marta.

Ela ainda destaca outros fatores que interferem na imunidade, que, por sua vez, influenciam no aparecimento do vírus varicela-zóster, como as infecções virais (a exemplo do COVID 19), doenças crônicas, uso de determinados medicamentos (quimioterápicos e corticoides), imunossupressão (doenças como a Aids) e presença de tumores.

*Informações Assessoria de Imprensa