Implantes dentários: técnica All-on-4 tem método menos invasivo

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(Foto: Ilustração/Freepik)

O sorriso enfeita o rosto e proporciona momentos únicos com quem amamos. Mas, o que é natural para algumas pessoas pode se tornar motivo de preocupação e até de vergonha para outras. Dados divulgados em 2020 na Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontaram que 34 milhões de brasileiros acima de 18 anos perderam 13 ou mais dentes e 14 milhões não possuem nenhum dente, após perdas durante a vida.

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Para devolver a confiança e a autoestima desse público, já foram desenvolvidas técnicas de implantes dentários de sucesso, a exemplo da All-on-4 (tudo em quatro), que está tendo uma alta procura no Brasil. Com essa opção de reparação, ao invés de utilizar de seis a oito implantes como no método tradicional, o profissional aplicará apenas quatro implantes posicionados de forma estratégica.

Segundo Juliane de Camargo Zatiti, cirurgiã-dentista, especialista em implantodontia e sócia da Catarinense Implantes, os pacientes que perderam completamente os dentes sofrem com o uso de próteses móveis que machucam, incomodam e não dão a segurança ao sorrir, falar e se alimentar, além de uma perda óssea severa. “Algo muito importante nessa técnica é que ela evita a indicação de enxertos ósseos, sendo uma cirurgia menos invasiva e traumática, e também mais rápida. Por exemplo, após o procedimento, os dentes são instalados em até uma semana quando se alcança o travamento para uma carga imediata. Já nos métodos tradicionais, o paciente precisa aguardar cerca de quatro meses para a osseointegração. E quando há enxerto ósseo envolvido, o tratamento pode levar ainda mais tempo, entre seis meses e um ano”, explica Juliane.

A cirurgia na técnica All-on-4 é feita na própria clínica, com anestesia local ou sedação completa, caso o paciente prefira. Após o procedimento, é necessário fazer retornos periódicos a cada seis meses para realizar as manutenções necessárias. A especialista ainda afirma que apesar de todos dos benefícios da técnica, o paciente precisa primeiro passar por uma avaliação criteriosa, somada a exames clínicos e radiografias. “Existem casos em que a quantidade óssea não é suficiente para a aplicação da All-on-4 e não é possível fugir de um enxerto, ou seja, das técnicas tradicionais. Portanto, o ideal é sempre consultar a opinião de profissionais realmente qualificados para dar as orientações corretas ao paciente”, finaliza.

*Informações Assessoria de Imprensa