De 8 minutos para 36 segundos: como a Fundação São Francisco Xavier reduziu sua fila de check-in em hospitais

Fundação São Francisco Xavier
(Foto: Divulgação)

A fila de pacientes é uma imagem que ficou no passado. A Fundação São Francisco Xavier conseguiu, no último ano, reduzir o tempo médio de check-in de suas unidades de 8 minutos para até 36 segundos, graças a um novo sistema de atendimento.

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Já o tempo de disponibilidade do paciente para triagem teve redução média de 12 minutos para 5 minutos. A solução passa pela implementação de um novo sistema de check-in eletrônico, com a instalação de totens de atendimento na recepção do pronto-atendimento e do ambulatório do Hospital Márcio Cunha (HMC), na cidade de Ipatinga (MG), em Minas Gerais.

“O uso da tecnologia aliada ao acolhimento e a segurança dos pacientes já é uma realidade nas unidades da Instituição. O novo sistema de check-in, além de proporcionar mais comodidade para o paciente e agilizar o atendimento, garante um fluxo mais seguro para todos os envolvidos na assistência, já que diminui as funções burocráticas, proporciona processos mais ágeis e menos tempo de permanência do paciente nas unidades”, destaca o Gerente de Inovação e Tecnologia de Informação da FSFX, Hecio Silva Moronari Júnior.

“Além disso, a tecnologia viabiliza experiência positiva na jornada do paciente, permitindo que os atendentes dediquem maior tempo ao acolhimento e humanização, bem como a garantia da assertividade nas rotinas de elegibilidade”, exalta a coordenadora de atendimento, Jaqueline Paula Silva Souza.

O HMC está entre os melhores hospitais do Brasil, de acordo com o levantamento do World’s Best Hospitals 2023, divulgado pela revista norte-americana Newsweek. No ranking brasileiro, o HMC conquistou a 21ª colocação com a pontuação de 78,46%. Em Minas Gerais, a unidade está em 4º lugar, entre as melhores do estado.

A unidade de Saúde é referência para mais de 840 mil habitantes de 35 municípios da região leste de Minas Gerais. Ela é credenciada para atendimentos de alta complexidade e prestação de serviços nas áreas de ambulatório, pronto-socorro, medicina diagnóstica, ensino e pesquisa, terapia intensiva adulta, pediátrica e neonatal, urgência e emergência, terapia renal substitutiva, alta complexidade cardiovascular, oncologia adulto e infantil, entre outros. O hospital atende a 70% do SUS, sendo o 5º em números de internações pelo SUS e 4º em números de partos pelo SUS, em Minas Gerais.

A nova tecnologia implantada tem como base uma palavra ainda pouco conhecida pelos pacientes, mas que é uma das grandes tendências da área de tecnologia na saúde: interoperabilidade. É o que explica André Cripa, Chief Innovation e Digital Officer da CTC, uma das 150 maiores empresas de tecnologia do país, contratada pela fundação para promover as melhorias no check-in.

“A interoperabilidade de dados promove a integração segura dos sistemas de saúde, permitindo o compartilhamento e uso eficiente dos dados do paciente quando necessário. Isso resulta em assistência mais rápida e precisa, reduzindo a carga de trabalho dos profissionais de saúde e melhorando sua produtividade. Essa abordagem tem um impacto positivo na jornada do paciente”, explica Cripa.

Além disso, com menos pressão nas filas, os atendentes podem receber os pacientes de forma ágil e com maior qualidade. “Em oito meses, o novo sistema beneficiou positivamente 77.207 pacientes. Indiretamente, mais de 150 mil pessoas foram impactadas, pois em algum momento de sua jornada, elas experimentaram benefícios com a diminuição das filas. As filas são frequentemente apontadas como o principal motivo de insatisfação dos pacientes nos hospitais”, analisa Cripa.

*Informações Assessoria de Imprensa

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