Presença do vírus da febre amarela é reforçada com mais mortes de macacos no Paraná

O novo boletim epidemiológico de febre amarela divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) no dia 29 de janeiro confirma seis novas epizootias no Paraná. Número de macacos mortos pela doença chega a 46 neste período de monitoramento 2019/2020, que iniciou em julho do ano passado. 

São seis mortes de animais em relação ao último boletim. As novas confirmações foram na Lapa, que até o momento não possuía epizootias, e em Antônio Olinto, que já tinha registro.

As distribuições das epizootias no estado estão em: Balsa Nova (1), Lapa (5), Mandirituba (1), Quatro Barras (1), Rio Negro (1), Castro (11), Ipiranga (2), Palmeira (1), Piraí do Sul (2), Ponta Grossa (8), São João do Triunfo (1), Imbituva (1), Mallet (1), Teixeira Soares (2), Prudentópolis (1), Antônio Olinto (2), São Mateus do Sul (1), Sapopema (2) e Cândido de Abreu (2).

O Paraná não possui casos confirmados de febre amarela em humanos. No momento, o estado trabalha com 16 casos em investigação.

O boletim completo pode ser acessado aqui.

A vacinação é a única forma de prevenir a febre amarela. A vacina é indicada para crianças a partir dos nove meses com reforço aos quatro anos e adultos até os 59 anos. Para gestantes, mulheres que amamentam, crianças até nove meses de idade, adultos maiores de 60 anos, pessoas com alergia grave a ovo ou imunodeprimidos, a recomendação é que só sejam vacinados com a avaliação de um profissional de saúde.

Apenas uma dose da vacina garante a imunidade por toda a vida.