O boletim da dengue divulgado no dia 8 de dezembro pela Secretaria da Saúde do Paraná totaliza 1.251 casos da doença no atual período epidemiológico. São 59 novos casos confirmados no estado, na comparação com o último boletimAMP. Este é o menor número de registro de casos semanais do período e menor desde agosto do ano passado.
“A Sesa mantém o monitoramento constante dos dados epidemiológicos, mas é importante ressaltarmos que vivemos um momento muito impactado pela Covid-19 em todos os setores e, principalmente, na saúde. Os dados são preliminares e vamos avaliar como o cenário da dengue se comportará nas próximas semanas”, avaliou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
“O Governo do Paraná realiza um esforço diário no sentido da redução do número de agravos; porém em relação à dengue e sabemos que o vírus continua circulando e que mais de 80% dos municípios estão hoje na condição de infectados. Em função disso reforçamos que a principal orientação para a população é a de eliminação dos criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, nos ambientes internos e externos das residências”, afirmou o secretário.
O boletim da dengue apresenta notificações em 311 municípios das 22 Regionais e Saúde do Estado. São 13.357 notificações, 1.054 a mais que o informe anterior. Ainda segundo o informe, 4.132 casos estão em investigação no Paraná. São cinco mortes no atual período epidemiológico, que teve início em agosto.
“A Dengue mata; temos o registro de 5 óbitos neste período e participação de todos na eliminação dos criadouros é fundamental. Estamos na entrada do verão, período em que a proliferação dos mosquitos aumenta”, alerta a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.
A dengue é uma doença debilitante. Casos de dengue grave e mesmo casos de dengue com sinais de alarme podem deixar sequelas e provocar mortes.
“Neste período de pandemia a orientação da Sesa é de cuidados redobrados: todo recipiente que pode acumular água deve ser removido ou tampado. Uma infecção cruzada de dengue e Covid-19 pode trazer sérias consequências para a saúde”, complementou Ivana.
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