Paraná não apresenta novos casos de Influenza em uma semana

A Secretaria da Saúde do Paraná divulgou nesta quarta-feira (06 de maio) o boletim semanal sobre o monitoramento dos casos de Influenza no Estado e não registrou novas confirmações de Síndrome Respiratória Aguda Grave por este vírus. No entanto, a vacinação segue como principal recomendação e vai até o mês de junho. O boletim apresenta o monitoramento entre 29 de dezembro de 2019 até a 05 de maio.

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Apesar de não apresentar aumento nos casos confirmados especificamente de Influenza, o boletim informa 3.522 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave, com aumento de 482 notificações em relação a semana anterior. São casos notificados por vários outros vírus.

“A gripe é uma preocupação constante da Vigilância Epidemiológica do Paraná e, neste momento em que vivemos a pandemia da Covid-19, o alerta do estado se intensifica, chamando a atenção especialmente para a importância da vacinação contra a gripe”, afirma o secretário estadual da Saúde , Beto Preto.

A vacina da gripe não evita a infecção pelo coronavírus, mas é especialmente importante porque protege a pessoa da contaminação e de quadros respiratórios mais graves e internamentos relacionados aos vírus da Influenza.

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Vacinação

A campanha de vacinação contra a gripe segue em todo o Paraná. A mobilização começou no dia 23 de março e seguirá até o dia 5 de junho. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já abasteceu os municípios com a vacina e até o momento foram aplicadas 1.668.847 milhão de doses.“Estamos na segunda fase da campanha que tem públicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Nesta etapa começou em 16 de abril e seguirá até sexta-feira, dia 8”, explica a chefe do Programa Estadual de Imunização da Sesa, Vera Rita Maia.

A prioridade nesta etapa é a vacinação dos profissionais das forças de segurança e salvamento, portadores de doenças crônicas e outras condições especiais, povos indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

A terceira e última fase da campanha será de 11 de maio a 5 de junho e será dividida em duas etapas. Do dia 11 a 17 de maio vai vacinar crianças de 6 meses a menores de 6 anos incompletos, pessoas com deficiência, professores, gestantes e puérperas. De 18 de maio até o final da fase, serão vacinados os professores de escolas públicas e privadas e adultos de 55 a 59 anos.

Curitiba

Em Curitiba, esta fase foi antecipada. Serão vacinadas até esta quinta-feira (07 de maio) crianças de 6 a 11 meses e 29 dias em 11 unidades de saúde da capital. A imunização acontece nas unidades para o público infantil porque podem ser aplicadas doses de reforço de outras vacinas, caso necessário. Nesta quarta-feira (6 de maio), a vacinação foi estendida para crianças de 1 a 2 anos incompletos – 1 ano, 11 meses e 29 dias.

A vacinação para estas faixas etárias teve início no dia 05 de maio, juntamente com pessoas com deficiência. Estas – além dos doentes crônicos – devem procurar 21 locais diferentes e que são externos, ou seja, não são unidades de saúde. Estes locais foram destinados para a vacinação durante a pandemia de coronavírus para evitar aglomerações.

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Parcerias

Para toda a campanha, que é nacional, foram adotadas estratégias para a vacinação chamada de “extramuros”, que acontece fora das salas de vacinação, organizadas pelas secretarias municipais de Saúde. “Foi uma estratégia adotada para se evitar a formação de filas nas salas de vacinação, que são ambientes fechados. Os municípios estão promovendo a vacinação em locais mais abertos, em parceria com empresas e instituições, buscando vacinar o maior público possível”, destacou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Acácia Nasr.

Balanço

O Ministério da Saúde divulgou, nesta quarta-feira (6), que ainda está pendente a vacinação de 10 milhões de pessoas do grupo prioritário da segunda fase da campanha, que termina nacionalmente nesta sexta. A meta era atingir 90% do público-alvo, mas o índice era de 36% até esta data.

Neste caso, o público-alvo é formado por povos indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, membros das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

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