Comunicação é fundamental para a relação médico-paciente em cuidados paliativos


Em mais uma avaliação de caso clínico no 2º Congresso de Medicina Geral, da AMB, especialistas explicaram aos médicos generalistas que a pacientes adultos e idosos com icterícia que buscam os serviços de saúde podem apresentar-se, na maioria das vezes, com quatro cenários distintos. Geralmente, estão conscientes e estáveis e apresentam icterícia, sem dor e sem febre e podem ter a avaliação e o tratamento programados.

Jurandir Ribas Filho, professor titular da FEMPAR, informou que o exame clínico deve ser feito, avaliando se a vesícula está palpável, pois esses paciente podem apresentar neoplasia e devem ser encaminhados para um serviço de cirurgia digestiva em hospital terciário; os demais precisam ser submetidos a exames bioquímicos e de imagem para definir se a doença é de abordagem clínica ou cirúrgica. “É uma patologia que é uma caixinha de surpresa, requerendo cuidado e atenção”, explicou.

Edivaldo Massazo Utiyama, professor titular da Disciplina de Cirurgia Geral e Trauma do Departamento de Cirurgia da FMUSP e diretor clínico do HCFMUSP, corroborou dizendo que a distensão manual é a característica da dor liberal e que é importante acompanhar os trato intestinal, que pode ter comprometimento.

Mas quando a icterícia é associada à dor, febre, mas sem comprometimento neurológico e cardiorrespiratório, destacou Paulo Roberto Corsi, Professor de Técnica Cirúrgica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, configura urgência moderada que pode ser avaliada e tratada em serviços de média complexidade. Por outro lado, a associação de icterícia, confusão mental e hipotensão caracteriza urgência grave e necessita de estabilização clínica nos serviços pré-hospitalares fixos, remoção em unidade móvel de suporte avançado e internação em hospital.

Concluindo a análise do caso, Luiz Carlos Von Bahten, diretor e coordenador dos Cursos de Advanced Trauma Life…



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