Ainda não há definição para a Síndrome Pós-Covid que seja um padrão internacional


Um dos casos clínicos apresentados no sábado, último dia do 2º Congresso de Medicina Geral da AMB, foi um paciente com Síndrome Pós-Covid com foco no atendimento realizado pelo médico generalista. A moderação do painel foi realizada pelo Presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), Dr. Alberto Chebabo.

A mesa da seção interativa foi composta pela Médica Infectologista e Virologista Profa. Dra. Nancy Cristina Junqueira Bellei, Consultora Ad Hoc do Ministério da Saúde para Influenza, VSR e Covid e da Organização Mundial da Saúde (OMS) para Influenza e Covid, e pela Médica Infectologista Dra. Ho Yeh Li, Coordenadora da UTI-Infectologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

O caso apresentado foi de um médico de 68 anos que teve covid em janeiro de 2022, vacinado com todas as doses até aquela data, apresentando quadro de tosse, dor de garganta e cansaço. No segundo dia de sintomas procurou atendimento médico tendo realizado teste de antígeno para covid-19 que foi reagente. Paciente fazia uso de Sinvastatina para redução hipercolesterolemia.

A audiência foi provocada para a sugestão de um tratamento com diversas opções possíveis que envolviam vacinação, administração de fármacos e até a suspensão da Sinvastatina. As decisões foram bastante variadas. A Dra. Nancy assumiu a fala destacando a idade e profissional de saúde como fator de risco e diferente calendário de vacinação. Mas confirmou que haveria, sim, a indicação de tratamento com medicamento e suspensão de Sinvastatina.

“Importante lembrar que no caso da Sinvastatina não há problemas mais sérios da suspensão temporária, porém existem outros medicamentos que não podem ser suspensos por oferecerem algum tipo de riso e, nestes casos, o tratamento com medicação para covid com interação medicamentosa não pode ser administrado”, alertou o mediador, Dr. Chebabo. Dra. Ho fez…



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