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A alta incidência de dengue no Brasil tem gerado impactos significativos no mercado de trabalho. Dados recentes da VR, ecossistema de soluções para trabalhadores e empregadores, revelam que, entre janeiro e dezembro de 2024, mais de 15.700 trabalhadores precisaram se afastar devido à doença, totalizando mais de 41 mil dias ausentes e 328 mil horas não trabalhadas. Os números foram obtidos a partir da base de dados com cerca de 30 mil empresas que utilizam o serviço VR de gestão de jornada. Diariamente, os trabalhadores marcam ponto no SuperApp VR e, portanto, precisam apresentar atestados médicos indicando a CID para dengue para justificar suas ausências.
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O impacto da dengue atinge empresas de diversos setores, mas os mais afetados incluem construção (16%), comércios e varejo (14%) e consultorias (10%). Além disso, os estados com maior número de afastamentos incluem São Paulo (39%), Minas Gerais (20%) e Paraná (4%).
O pico de afastamentos ocorreu nos meses de março, abril e maio de 2024, coincidindo com o aumento da transmissão do vírus em períodos de chuvas intensas. Em abril, por exemplo, cerca de 12 mil afastamentos foram registrados, evidenciando o impacto sazonal da doença no ambiente corporativo.
De toda essa amostra, 90% são micro e pequenas empresas, responsáveis por gerar a maior parte dos empregos no país. Elas também são as mais impactadas, porque possuem estruturas enxutas e sentem com mais intensidade o peso das ausências do trabalhador. Empresas de menor porte muitas vezes não conseguem realocar facilmente funcionários ou absorver os custos extras gerados pela doença, como contratações temporárias e redução na produtividade.
“Um único trabalhador ausente pode comprometer muito o resultado do pequeno negócio. Neste sentido, algumas plataformas de gestão podem facilitar a rotina do empregador, como é o caso SuperPortal da VR, onde as empresas podem administrar ponto digital, turnos, jornadas e escalas. Essas soluções contribuem para lidar com as adaptações e, principalmente, com imprevistos”, afirma Renato Teixeira, diretor-executivo de Produtos PJ da VR.
2025 em queda
Em 2025, somente no mês de janeiro, 545 trabalhadores foram afastados por dengue segundo o levantamento da VR, totalizando 619 dias ausentes e 4.952 horas não trabalhadas. Trata-se de um aumento de (87%) em relação a dezembro e uma queda de 25% frente a janeiro do ano passado.
O maior número de afastamentos em janeiro foi registrado nos estados de São Paulo (50%) e Minas Gerais (13%). Os setores de construção (19%), comércio (18%) e consultorias (15%) continuaram sendo os mais afetados.
*Informações Assessoria de Imprensa