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Rodrigo Demarch e Thiago Martins Diogo (Foto: Divulgação/Unimed Paraná)
O primeiro painel da 10ª edição do e-saúde, mediado por Thiago Martins Diogo, coordenador de Programas de Inovação para o Cooperativismo no ISAE – Escola de Negócios, focou a inovação em saúde, com cases de instituições que a veem como central a sua atuação. Rodrigo Demarch, diretor-executivo de Inovação do Einstein, abordou o biodesign — design thinking aplicado à saúde — como atividade fundamental, embasada na prática e na multidisciplinaridade. Em sua visão, as organizações de saúde vencedoras no futuro serão aquelas que aprenderam a trabalhar em um ecossistema inovador: “Não é o hospital tradicional, que quer fazer tudo dentro de casa e sozinho, que vai sobreviver lá na frente. Quem vai sobreviver é quem conseguir se conectar, gerar valor e trabalhar em rede, de forma estruturada e sistemática.”
A colaboração entre diferentes entidades também foi frisada por Marcos Bego, diretor de Inovação do InovaHC — Núcleo de Inovação Tecnológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Para Bego, benefícios da saúde digital podem ajudar a mitigar desafios da saúde brasileira, tais como a falta de acesso e a ineficiência da gestão de recursos. A conectividade proporcionada pela 5G e pela internet das coisas médicas permite monitorar pacientes em tempo real, além da realização de cirurgias remotas. Outra vantagem é a integração de dados heterogêneos entre instituições, ou seja, a interoperabilidade, possibilitando um cuidado mais efetivo e personalizado, sem a repetição desnecessária de exames e outros procedimentos.
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Há ainda maior potencial de inovar ao somar tais tecnologias à inteligência…