O Instituto Mauá de Tecnologia é um dos vencedores da 26ª edição do Prêmio Automação, promovido pela Associação Brasileira de Automação – GS1 Brasil. A premiação, que reconhece empresas e profissionais brasileiros por suas contribuições na área de automação e padronização, contemplou o projeto de uma Caixa Inteligente para Transporte de Órgãos, idealizado inicialmente pela UNIFESP e desenvolvido pelo Instituto em parceria com a própria Unifesp, São Rafael e ITAL, na categoria Educação. A cerimônia de entrega do prêmio aconteceu no início de novembro, e o professor Fernando Martins, coordenador do projeto, recebeu o troféu representando a equipe.
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Essa é a segunda vez que a Instituição é reconhecida pelo Prêmio Automação, reforçando seu compromisso contínuo com a inovação e o desenvolvimento de soluções de alto impacto. O projeto vencedor aborda um desafio crítico: a preservação de órgãos para transplante durante o transporte. A nova embalagem inteligente utiliza tecnologia avançada para mitigar problemas logísticos que frequentemente levam à recusa de transplantes, impactando a vida de milhares de pessoas na fila de espera.
O projeto da caixa inteligente, subvencionada pela FINEP, elimina o uso de gelo e emprega monitoramento via IoT, controle remoto e rastreabilidade em tempo real para assegurar a estabilidade térmica dos órgãos, além de ser equipada com um visor que exibe a temperatura interna e alarmes que notificam mudanças que podem comprometer o órgão. “Esse prêmio representa mais um marco na nossa trajetória de inovação. Investimos constantemente em novas tecnologias, com o objetivo de transformar o setor de saúde e salvar vidas por meio da ciência e da automação,” destaca Fernando Martins, coordenador do projeto da Caixa de Transporte de Órgãos e gerente da Divisão de Eletrônica e Telecomunicações do Centro de Pesquisas do IMT.
O projeto do Instituto Mauá de Tecnologia, em colaboração com a UNIFESP, ITAL e São Rafael, exemplifica como parcerias acadêmicas podem gerar inovações relevantes para o setor de saúde, contribuindo para que o Brasil seja ainda mais reconhecido como referência em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias emergentes.
*Informações Assessoria de Imprensa
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