A saúde e o bem-estar dos colaboradores têm se tornado um tema central nas estratégias empresariais. De acordo com o novo relatório “People at Work”, 67% dos trabalhadores no Brasil dizem que seu trabalho é influenciado pelo estresse e 31% pela saúde mental. Além disso, 57% dos entrevistados acreditam que seus superiores não estão preparados para falar sobre questões de saúde mental sem julgamento. Este dado revela uma lacuna significativa na gestão corporativa, que pode impactar diretamente a produtividade e os resultados das empresas.
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Os colaboradores também relatam que as empresas estão menos flexíveis com relação à política de bem-estar, aos serviços de aconselhamento especiais ou às pausas para o autocuidado. Para o economista e empresário Fabio Ongaro, CEO da Energy Group, no âmbito corporativo, a qualidade de vida dos colaboradores deixou de ser um benefício adicional e se tornou um componente central na estratégia empresarial. “Um ambiente de trabalho saudável vai além de oferecer um plano de saúde. Envolve uma abordagem holística que abrange bem-estar físico, mental e emocional alinhada com a cultura organizacional. E equilibrar o bem-estar dos funcionários com os recursos financeiros da empresa é o ponto-chave para os gestores das companhias”, ressalta o executivo.
Ongaro ressalta que investir na saúde dos profissionais não é somente uma questão de responsabilidade social, mas também uma estratégia inteligente de negócio. “Temos balanços de empresas que adotaram serviços integrados conosco, na Energy Care Health, uma das empresas da holding, e relataram redução de até 20% nos custos com saúde, além de um aumento de 15% na produtividade dos colaboradores. Esses números demonstram claramente o impacto positivo de investir na saúde dos funcionários”, revela Ongaro.
O CEO da Energy Group destaca que um ambiente corporativo saudável envolve pilares como: Plano; Prevenção; Medicina do Trabalho e Ocupacional; Análise dos dados e suas interpretações; Assistência ambulatorial, remota ou presencial e Assistência Psicológica. “São áreas extremamente integradas que devem ser gerenciadas com o objetivo de alcançar economias imediatas e, automaticamente, de longo prazo, proporcionando o bem-estar do principal ativo de qualquer empresa: o capital humano”, acrescenta Ongaro.
Desafios e soluções no mercado de planos de saúde
O mercado de planos de saúde empresariais tem visto uma crescente concentração de operadoras, o que dificulta o equilíbrio entre os recursos financeiros internos e o bem-estar dos colaboradores. A pesquisa “What Worries the World?” realizada pelo Instituto Ipsos e divulgada neste ano aponta que a preocupação dos brasileiros com a saúde superou crime e violência.
Fabio Ongaro comenta que “há 20 anos, havia uma grande variedade de operadoras e seguradoras. Hoje, são poucas grandes operadoras e muitas regionais que enfrentam problemas para fornecer serviços tecnicamente elevados. Essa concentração é impulsionada por fatores econômicos, como o alto custo dos medicamentos e tecnologias, além das regulamentações que, embora visem melhorar a vida dos segurados, acabam aumentando as despesas para as operadoras e seus contratantes”, explica o CEO da Energy Group.
Para driblar esse panorama, muitas empresas têm adotado a coparticipação, onde os funcionários contribuem com uma parte das despesas médicas. “E isso gera um consumo mais consciente do plano de saúde”, observa Ongaro. Outras companhias têm retirado o plano de saúde da cesta de benefícios ou optado por planos de menor qualidade.
*Informações Assessoria de Imprensa
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