O estudo inédito “O dossiê das bebidas”, realizado pela martech MindMiners, traz uma série de insights sobre a relação dos brasileiros com as bebidas, revelando as principais necessidades e preferências dos consumidores. Um dado surpreendente é que os mais jovens, representados pela Geração Z, estão consumindo menos bebidas alcoólicas em comparação com as gerações anteriores.
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A pesquisa revelou que 45% da Geração Z consome a categoria, enquanto os millennials representam 57%, a Geração X 67% e os Boomers 65%. Essa tendência está relacionada principalmente à falta de interesse (58%) e ao sabor das bebidas (35%), contribuindo para uma mudança significativa nos padrões de comportamento.
O levantamento também mostra que 57% dos entrevistados consomem bebidas alcoólicas e entre as categorias mais populares, cerveja lidera com 44%, seguida de perto pelo vinho com 37%, destilados com 36%, Ready to Drink com 26% e outras opções somando 24%.
“A pesquisa nos mostra que, em meio a uma mudança de paradigma onde a saúde e o bem-estar ganham destaque, a Geração Z emerge como uma força impulsora dessa transformação, reduzindo o consumo de bebidas alcoólicas e optando por estilos de vida mais equilibrados. No entanto, paradoxalmente, são os membros dessa geração os mais suscetíveis à influência da publicidade e abertos a experimentar novas marcas e tipos de bebidas alcoólicas, juntamente com a Geração Y.” comenta a Especialista da MindMiners, Flávia Rodrigues.
A pesquisa da MindMiners reforça os dados acima e mostra que 43% quer reduzir o consumo de bebidas alcoólicas, principalmente aqueles que já o fizeram nos últimos 12 meses. O que motiva a mudança e redução do consumo é o desejo pelo cuidado com a saúde e a busca por qualidade de vida.
A disposição dos consumidores atuais em pagar mais por bebidas que promovem benefícios à saúde, revelada por 57% dos respondentes, indica uma demanda por produtos que atendam a essas expectativas, oferecendo oportunidades para o crescimento e inovação dentro desse segmento.
Além do álcool, você está bebendo o quê?
Quando perguntados sobre o consumo das bebidas não alcoólicas, os números provam que a maioria das pessoas está buscando cuidar da saúde por meio de escolhas conscientes. 74% dos respondentes consomem bebida à base de leite, enquanto 70% ingerem suco, sendo 58% suco natural da fruta, refletindo essa preocupação em obter nutrientes essenciais para o corpo.
Para 84% a água é considerada a bebida mais importante para a saúde física, destacando a ênfase na hidratação e nos benefícios associados à ingestão adequada de água para o organismo.
Por outro lado, há uma conscientização significativa sobre os efeitos prejudiciais de certas bebidas. A crença de que sucos industrializados (59%) e refrigerantes (67%) são prejudiciais à saúde é compartilhada por uma parcela significativa da população, indicando um aumento na preocupação com os ingredientes artificiais, açúcares adicionados e outros aditivos presentes nesses produtos.
Entre os insights obtidos pelo estudo, esses são alguns dos números levantados:
- 60% gostam de experimentar novas marcas e tipos de bebidas alcoólicas;
- 41% das pessoas alteraram o volume de consumo nos últimos 12 meses: 33% declaram ter diminuído a ingestão de alcoólicos, enquanto 8% afirmam ter aumentado;
- 43% das pessoas entrevistadas não consomem bebidas alcoólicas. Mais da metade porque não têm interesse, 34% por não gostarem do sabor dessas bebidas, 30% porque não gostam dos efeitos do álcool; 19% porque querem melhorar a qualidade de vida e 17% por questões religiosas;
- 58% experimentaram cerveja sem álcool por curiosidade, enquanto 14% devido ao uso de medicamentos restritivos e 11% por causa do álcool e a direção;
- 58% experimentaram drinks prontos por curiosidade;
- 57% afirmam que pagariam mais caro em bebidas que oferecessem benefícios à saúde, principalmente entre as mulheres, 66% declaram que gostam de bebidas com ingredientes mais naturais;
- 86% dos respondentes acreditam que o material da embalagem é importante para manter o sabor e/ou a qualidade das bebidas;
O estudo foi realizado por meio da plataforma de consumer insights da MindMiners e ouviu 3.000 respondentes de todo o país.
*Informações Assessoria de Imprensa
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