Aderência a planos de saúde com coparticipação sobe para 53% no Brasil

plano de saude
(Foto: jannoon028/Freepik)

Avaliar se o plano de saúde com coparticipação vale a pena é um dos desafios de pessoas físicas, MEI, empresários e profissionais de RH para escolher o convênio médico ideal. Por ser uma opção que costuma oferecer mensalidades menores, é uma alternativa viável para parte da população interessada em contratar o serviço e com valores mais acessíveis. O que muda é o modelo de cobrança — além da mensalidade, o beneficiário pagará uma taxa ou percentual sobre os serviços utilizados. Segundo o estudo Balanço Observatório da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados), a coparticipação apresenta maior crescimento no setor. O número saltou de 48,49%, em 2019, para 53,10%, em 2023, no Brasil.

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Os serviços com coparticipação no plano de saúde funcionam para as três modalidades de contratação (individual, coletivo empresarial e coletivo por adesão). O que muda é a forma de pagamento. Além da mensalidade, o beneficiário pagará um valor adicional por cada procedimento ou tratamento realizado. Dessa forma, consultas, exames, procedimentos ou internações são cobrados à parte, com um valor diferenciado que varia de operadora para operadora, mas costuma ser mais baixo que o de uma consulta particular ou de uma mensalidade de plano com cobertura completa.

Há ainda empresas turbinando o modelo padrão de coparticipação e inovando para torná-lo mais atrativo. Por exemplo, para a Sami, revolução dos planos de saúde, mesmo aos clientes que optarem pela coparticipação sempre haverá a entrega do cuidado coordenado. “Sem nenhum custo a mais, oferecemos via telemedicina ou presencialmente em alguma de nossas unidades físicas, acesso ao Time de Saúde (formado por médico(a), enfermeiro(a) e coordenador(a) de cuidado). Além disso, também garantimos a manutenção das terapias mais complexas, como tratamento de câncer ou hemodiálise, e exames com coleta domiciliar”, explica Gustavo Costa, diretor comercial da healthtech.

A coparticipação é bastante utilizada por pequenas e médias empresas e microempreendedores individuais (MEIs) por normalmente ter um preço mais acessível. A cobrança é geralmente feita em cima dos procedimentos realizados e os valores não devem ultrapassar a mensalidade paga pelo beneficiário. Ou seja, o usuário tem como prever quanto terá que pagar no fim do tratamento. Ainda sobre o pagamento, o valor não é pago diretamente ao prestador credenciado de serviços (médico, clínica, laboratórios, hospitais, etc.). A cobrança do valor adicional, referente à coparticipação, é feita pela operadora do plano de saúde, com a mensalidade ou em um boleto à parte”, detalha Gustavo Costa.

Principais vantagens do plano com coparticipação: 

  • O valor da mensalidade tende a ser mais em conta do a de um plano comum;
  • A cobertura é a mesma de um plano comum;
  • São ideais para beneficiários sem dependentes;
  • As operadoras de planos de saúde podem oferecer descontos, bônus ou outras vantagens aos consumidores que mantiverem bons hábitos de saúde;
  • Maneira de incentivar as pessoas a usarem o plano de forma consciente e sustentável e irem ao médico quando realmente precisam, mas não apenas em casos de emergência;

Segundo o Diretor Comercial da Sami, Gustavo Costa, é fundamental saber previamente tudo que está contemplado no pacote de benefícios do plano contratado. “Em caso de dúvidas sobre a tabela de custos ou valores a serem cobrados na coparticipação, a operadora de saúde deve informar claramente as informações solicitadas, além de disponibilizar um canal onde seja possível consultar um extrato detalhando as informações sobre os serviços realizados”, conclui.

Vale ressaltar que o percentual máximo a ser cobrado do beneficiário não poderá ultrapassar 40% do valor monetário do procedimento ou evento em saúde efetivamente pago pela operadora, conforme a RN n.º 433.. O site da ANS disponibiliza o “Espaço do Consumidor“, com informações abrangentes sobre operadoras de saúde e os serviços que elas oferecem.

*Informações Assessoria de Imprensa

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