E, segundo o presidente da Associação Nacional de Atenção ao Diabetes, Fadlo Fraige, o número de diabéticos sem diagnóstico corresponde à metade do número de pacientes conhecidos.
O coordenador-geral do Fórum Intersetorial para Combate às doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, Mark Barone, acrescentou que hoje o Brasil é o segundo país no mundo com maior número de mortes em decorrência de diabetes tipo 1 não diagnosticado.
A doença também é responsável por uma redução expressiva na expectativa de vida do paciente. “Pessoas com diabetes de tipo 1 que recebem o diagnóstico com 10 anos de idade, em media, têm redução de 25 anos na expectativa de vida, isso significa que essas pessoas têm expectativa de vida de 52 anos”, disse Barone.
Para o especialista, a situação é ainda pior dependendo da região. Em alguns estados brasileiros, segundo ele, pessoas com diabetes podem ter uma redução de 48 anos no período de vida saudável.
Complicações de saúde
Os especialistas explicaram aos deputados que uma das complicações mais comuns em decorrência do diabetes são doenças cardiovasculares. De acordo com Fadlo Fraige, 50% das mortes por causas cardiovasculares no Brasil decorrem da doença.
Outro problema recorrente em diabéticos é a cegueira. E nesse caso a falta de informação representa um fator determinante. A vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Solange Travassos, apresentou dados segundo os quais metade dos pacientes…