Campanha conscientiza população sobre a leucemia

leucemia
(Foto: Freepik)

Neste mês é realizada a campanha de combate à leucemia, que tem como principal missão alertar a população sobre a doença e a importância da realização de exames para o diagnóstico precoce. A leucemia é um tipo de câncer da medula óssea, parte do corpo responsável pela produção diária das células do sangue. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de mais de 10 mil casos diagnosticados por ano.

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Há pelo menos quatro subtipos de leucemias, divididas em agudas e crônicas, conforme explica Alessandra Akemi, hematologista do Pilar Hospital. “As leucemias agudas têm progressão rápida e muitas vezes geram sintomas em um período curto de tempo. Por exemplo, em poucas semanas. Já as leucemias crônicas costumam progredir mais lentamente, às vezes, ao longo de anos. Ainda, são classificadas de acordo com a célula que as originam: em mieloides ou linfoides”.

Uma vez que a leucemia se estabelece, a produção das células do sangue fica prejudicada, o que resulta em sinais e sintomas da doença. “Devemos ficar atentos a palidez, cansaço fácil, surgimento de manchas roxas pelo corpo sem traumas relacionados, febre, perda de peso inexplicada, aumento de gânglios e dor ou desconforto abdominal por aumento do fígado, ou do baço, ou ambos”, alerta.

Diante da suspeita de leucemia o paciente deverá realizar exames de sangue que contenham hemograma, provas de coagulação e bioquímica. O diagnóstico definitivo da leucemia é feito na avaliação da medula óssea, realizada através de uma punção intraóssea (em geral, no osso popularmente conhecido como bacia), em que são colhidos diversos exames morfológicos, moleculares e citogenéticos que definirão o diagnóstico correto da doença.

O tratamento da leucemia depende de seu subtipo (linfoide ou mieloide, aguda ou crônica) e pode envolver aplicação de quimioterapia para destruir as células leucêmicas. O tratamento ainda pode envolver a necessidade de realizar um Transplante Alogênico de Medula Óssea (TMO). “Muitos fatores estão envolvidos na decisão de realizá-lo, tais como características de risco da própria doença, resposta ao tratamento e existência de doador adequado. O TMO pode ser indicado já no início da doença ou ao longo da terapia. O especialista saberá quando indicar”, comenta Alessandra.

Não há uma maneira de prevenir a leucemia, conforme explica Alessandra. “Infelizmente, a maioria dos casos de leucemia não podem ser evitados e, para muitos pacientes, não há um fator de risco identificado em sua história. Sabemos da importância de manter hábitos de vida saudáveis como a prática de atividade física, alimentação equilibrada e cessação do tabagismo, para melhora da qualidade de vida e redução do risco de adoecer”.

O Hospital Pilar apresenta um corpo clínico composto por hematologistas e transplantadores de medula óssea capacitados para o tratamento dos diversos tipos de leucemias, incluindo exames diagnósticos de alta complexidade, administração de quimioterapia oral e intravenosa e realização de radioterapia. Possui leitos de isolamento e equipe multidisciplinar (enfermagem, nutrição, fisioterapia, assistência social) especializada no cuidado humanizado dos pacientes.

*Informações Assessoria de Imprensa