A Prefeitura de Curitiba (PR) decidiu nesta quarta-feira (10 de fevereiro) prorrogar por uma semana a bandeira amarela na cidade. O sistema de bandeiras estabelece os alertas e as medidas de prevenção para conter a pandemia de Covid-19. A capital paranaense saiu da bandeira laranja no dia 28 de janeiro, após 61 dias de medidas mais restritivas.
Na bandeira amarela, mercados, shoppings e outros comércios continuam funcionando aos domingos. Bares continuam proibidos, independentemente do dia. Estabelecimentos destinados a eventos culturais, como circos, teatros, cinemas, museus, estão liberados com limitação de público: 50% da capacidade. Já estabelecimentos de eventos sociais, como casas de festas, têm limitação de 50 pessoas. Apesar da retomada das atividades, a recomendação do Comitê de Técnica e Ética Médica, da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, é cautela.
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Também nesta quarta-feira, o governo do Paraná decidiu estender até o dia 28 de fevereiro a restrição de circulação e o distanciamento social, com o chamado toque de recolher. A medida está em vigor desde o início de dezembro de 2020 para conter a propagação do coronavírus. É a quinta prorrogação das medidas. A decisão leva em conta a situação da pandemia e a capacidade de resposta do sistema de saúde estadual.
A limitação de horário para circulação de pessoas no período noturno, o toque de recolher, vai das 23 horas às 5 horas. Apenas serviços essenciais ficam liberados da restrição. Também permanece a proibição, nesse mesmo horário, da comercialização e do consumo, em vias e espaços públicos, de bebidas alcoólicas.
Continuam proibidos confraternizações e eventos presenciais que causem aglomerações, com grupos de mais de 25 pessoas, excluídas da contagem crianças de até 14 anos, com exceção dos eventos na modalidade de drive-in. Já as atividades religiosas de qualquer natureza deverão observar as regras e exigências fixadas pela Secretaria de Estado da Saúde em ato normativo próprio.
O novo decreto entra em vigor nesta quinta-feira (11). As medidas poderão ser prorrogadas de acordo com o cenário epidemiológico da Covid-19, que avalia a taxa de reprodução do vírus e a capacidade de leitos de UTI exclusivos para o atendimento de pacientes infectados.
* Com informações da SMS e da AEN
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