Os rins, órgãos vitais no sistema humano, desempenham papéis cruciais na filtragem do sangue, eliminação de substâncias prejudiciais e regulação da pressão arterial. Diante da relevância desses órgãos, é crucial entender as potenciais condições que podem afetá-los. Entre essas condições, destaca-se o cisto no rim, uma ocorrência comum à medida que a população envelhece.
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Os cistos são acumulações de fluido nos rins, muitas vezes associados ao envelhecimento. Mais da metade da população acima dos 60 anos pode apresentar essa condição. Embora na maioria dos casos seja benigno, em algumas situações, o cisto no rim pode estar ligado a doenças graves que comprometem a função renal.
“Pequenos cistos, geralmente assintomáticos, podem passar despercebidos por anos. A detecção ocorre comumente durante exames de rotina, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Em casos de cistos maiores e mais complexos, sintomas como dor lombar, sangue na urina, pressão arterial elevada e infecções urinárias frequentes podem surgir devido ao crescimento excessivo do cisto”, explica o urologista José Roberto Colombo Jr.
As causas do cisto no rim, muitas vezes de origem genética, são mais prevalentes em pessoas acima de 60 anos. O diagnóstico é frequentemente incidental, realizado por meio de exames de imagem como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética.
“Embora a maioria dos cistos renais seja benigna, alguns podem evoluir para câncer renal. A classificação de Bosniak é utilizada para diferenciar cistos simples (Bosniak I e II) de cistos complexos (Bosniak IIF, III e IV), com riscos variados de malignidade”, conta o médico.
O tratamento do cisto no rim é personalizado, considerando o tamanho e a gravidade do cisto. Em casos simples, pode ser necessário apenas acompanhamento periódico. Entretanto, em cistos complexos ou sintomáticos, a retirada total do cisto por meio de procedimentos laparoscópicos ou robóticos pode ser necessária.
Colombo afirma que se há suspeita de cisto no rim ou presença de sintomas como dor lombar, sangue na urina ou pressão arterial elevada, é crucial agendar uma consulta com um urologista. A avaliação do especialista é essencial para determinar a causa e o tratamento adequado.
“Embora a maioria dos cistos renais seja benigna, a busca por orientação médica é fundamental. O tratamento personalizado, aliado a procedimentos menos invasivos, como a cirurgia laparoscópica ou robótica, proporciona opções eficazes para lidar com o cisto no rim”, conclui.
*Informações Assessoria de Imprensa