A radioterapia torácica (TRT) e a irradiação profilática do crânio (PCI) são comumente usadas no manejo da doença pulmonar de pequenas células – doença extensa (ES-SCLC). Dada a alta carga mutacional tumoral associada ao ES-SCLC e a presença de síndromes paraneoplásicas autoimunes, foi levantada a hipótese de que a imunoterapia também pode ser benéfica no cenário de primeira linha. O estudo IMpower133 de fase III mostrou que a adição de atezolizumabe concomitante e de manutenção associado à quimioterapia (QT) resultou em ganho de OS e PFS do que QT isolada. Outro trial de fase III, CASPIAN, evidenciou que durvalumabe concomitante e de manutenção junto à QT resultou em ganho de OS. Em nenhum desses estudos foi permitido a TRT.
As recomendações deste consenso fornecem orientações práticas sobre o uso apropriado de RT e imunoterapia em ES-SCLC enquanto aguardam-se novos dados de ensaios clínicos.
R: Todos os pacientes com resposta a quimioimunoterapia, bom PS e metástases limitadas.
R: 30 Gy em 10 frações. O grupo sugeriu também, 20 Gy em 5 frações para controle dos sintomas.
R: Embora os atuais estudos randomizados de Fase III não tenham incluído TRT, imunoterapia concomitante a TRT e imunoterapia de manutenção pode ser iniciada se considerada adequada em discussões em grupo.
R: Todos os pacientes que respondem a quimioimunoterapia devem passar por reestadiamento com RNM de crânio para orientar a tomada de decisão.
R: Deve ser…