Sociedade Brasileira de Radioterapia
A radioterapia tem evoluído bastante nos últimos anos, com o desenvolvimento de novas técnicas que permitem um tratamento mais preciso e eficaz, reduzindo os danos aos tecidos saudáveis ao redor dos tumores. Aqui estão as principais técnicas de radioterapia externa e a braquiterapia, explicadas de forma clara e acessível.
O planejamento radioterápico convencional, também chamado de 2D, é um método que existe há bastante tempo e ainda é utilizado em alguns casos. Nesse tipo de planejamento, os médicos utilizam imagens simples, como radiografias, para decidir onde a radiação será aplicada no corpo. O objetivo é focar a radiação na área afetada pelo câncer, tentando ao máximo evitar os tecidos saudáveis ao redor.
Apesar de ser um método mais antigo, o planejamento 2D continua a ser uma opção importante, especialmente em lugares onde tecnologias mais avançadas não estão disponíveis. Ele oferece um tratamento eficaz e seguro, que já ajudou muitas pessoas a combaterem o câncer ao longo dos anos.
A radioterapia conformacional tridimensional (3D) é uma técnica na qual imagens detalhadas do tumor, obtidas por tomografia são usadas para moldar os feixes de radiação de forma a “conformar” ou adaptar a radiação ao formato exato do tumor. A vantagem dessa técnica é que, como o feixe é moldado de acordo com o tumor, menos radiação atinge os tecidos saudáveis ao redor. Esse tipo de radioterapia é muito usado em tumores localizados em áreas complexas, como cabeça, pescoço, mama, próstata e pulmões.
A radioterapia com intensidade modulada (IMRT) é uma técnica avançada que vai além da conformacional. Ela não só adapta o formato do feixe ao tumor, como também permite ajustar a intensidade da radiação em diferentes partes do tumor e dos tecidos ao redor. Isso é feito para dar…