
O tratamento ideal para adultos com Glioma difuso de grau 2 e grau 3 IDH-mutado se mantém controverso na literatura, e associado a falta de avaliação dos marcadores moleculares na maioria dos estudos, os quais foram inseridos integrados aos histológicos à nova classificação dos Tumores do Sistema Nervoso Central da OMS, complica ainda mais a definição da prática clínica atual.
A Classificação de Tumores do Sistema Nervoso Central da Organização Mundial da Saúde (OMS) incorporou pela primeira vez biomarcadores, principalmente mutação do IDH e status de co-deleção 1p/19q, em um diagnóstico integrado de glioma difuso em 2016. Essa alteração foi baseada em evidências de que, em comparação com a classificação histológica, a IDH e o status de co-deleção 1p/19q forneceram uma classificação mais reprodutível e clinicamente significativa do glioma difuso. Na classificação da OMS 2021, o glioma difuso IDH tipo selvagem é claramente diferenciado do glioma difuso IDH mutado como uma entidade clínica e genética diferente com pior prognóstico. Embora a OMS tenha continuado a relatar o grau com base em características morfológicas novos critérios moleculares também são usados na formação de um diagnóstico integrado. Gliomas difusos de tipo IDH selvagem que exibem características histológicas de grau 2 ou 3, mas abrigam alterações moleculares específicas (amplificação de EGFR, assinatura citogenética +7/-10 ou mutação do promotor TERT) são agora classificados como glioblastoma, tipo IDH selvagem, grau 4 da OMS. Para astrocitoma difuso IDH mutado, o grau 4 é estabelecido com base em critérios morfológicos (proliferação microvascular e/ou necrose) ou deleção homozigótica CDKN2A/B, e esses tumores são agora chamados de “astrocitoma, IDH mutado, grau 4 da OMS.
Diante ao exposto, a ASTRO recentemente publicou este guideline que fornece recomendações baseadas em evidências para adultos com…