Qualidade de vida e toxicidade tardia após Radioterapia de curta duração seguida de quimioterapia ou Quimioradioterapia para neoplasia localmente avançada de reto

estudo RAPIDO

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2022-07-12 | 17:12h
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2022-07-12 | 17:12h
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Saúde Debate
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Com o objetivo de avaliar opções terapêuticas para pacientes com neoplasia localmente avançada de reto e com características de alto risco para recorrência, o estudo RAPIDO teve seus dados apresentados na ASCO 2020, demonstrando redução na falha terapêutica relacionada à doença (DRTF) e aumento da resposta patológica completa (pCR) em pacientes com tumor de reto localmente avançado que foram submetidos ao Tratamento Neoadjuvante Total (TNT) em comparação com o protocolo de Quimio-Radioterapia convencional.

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A partir dos bons dados apresentados, questionou-se sobre um tema de extrema importância na prática clínica: a qualidade de vida pós-tratamento e a toxicidade tardia nos pacientes livres de doença. Este estudo em questão, publicado na ‘Radiotherapy and Oncology’ em abril de 2022, avalia a Qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), bem como a função intestinal e toxicidade tardia dos pacientes do ‘RAPIDO Trial’.

Os pacientes do estudo base foram randomizados para o braço experimental (EXP) de Radioterapia de curta duração (scRT) com 5 frações de 5 Gy seguida de Quimioterapia pré-operatória (seis ciclos de CAPOX ou nove ciclos de FOLFOX4) e cirurgia com a excisão total do mesorreto (TME) 2-4 semanas após a última quimioterapia, ou para o grupo padrão (STD) com Radioterapia de longo curso (28-25 1,8-2,0 Gy) e Capecitabina concomitante seguido de cirurgia após oito ± duas semanas e Quimioterapia pós-operatória opcional com oito ciclos de CAPOX ou doze ciclos de FOLFOX4. A avaliação dividiu o grupo STD entre os pacientes que receberam (STD+) e não (STD-) Quimioterapia pós-operatória. O desfecho primário demonstrou uma diferença significativa na taxa de falha terapêutica (DRTF) a favor do grupo experimental em comparação com o grupo de tratamento padrão (23,7% vs. 30,4%; p = 0,019, respectivamente). Além disso, a taxa de resposta patológica completa (pCR) foi duas vezes maior que no grupo…



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