Movimento de Defesa Profissional dos Médicos Radiologistas em Pernambuco, Uma História de Sucesso – CBR


Em várias ocasiões fui questionado sobre como conseguimos ter uma relação equilibrada nas negociações entre as diversas operadoras de planos privados de saúde e a classe da Radiologia em Pernambuco.

Para que possamos entender como chegamos aos resultados alcançados, vou fazer aqui um breve histórico contextualizando as diversas nuances que nos trouxeram à situação atual.

Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a saúde suplementar no Brasil surgiu em 1956, quando uma policlínica criou um plano de saúde para atender funcionários da Volkswagen.

Depois dela, foram surgindo outras operadoras de saúde e seguradoras mostrando-se um mercado crescente, visto que havia um descontentamento do atendimento da saúde pública, bem como dos diversos institutos de saúde criados por empresas e por estatais.

A saúde suplementar, a partir daí, só se expandiu. Nos anos de 1960, nasceram as primeiras cooperativas de saúde do país. Por iniciativa da Associação Médica Brasileira (AMB), em 1967, foi criada a primeira Unimed, na cidade de Santos SP, que posteriormente constituiu-se em um sistema difundido por todo o país. Com esse crescimento da saúde suplementar, muitas pessoas começaram a se interessar por planos individuais, mesmo que não estivessem ligadas a uma empresa. Então, as seguradoras viram a oportunidade de começar a investir na área da Saúde – algo que de fato só foi regularizado na década de 1980.

Em 1998, com a criação da Lei n° 9.656, houve uma regulamentação da saúde suplementar, formalizando a responsabilidade contratual das operadoras, para com os seus beneficiários. Essa legislação deu uma certa ordenação ao mercado.

A partir de 1998, o setor de saúde suplementar voltou a crescer, dessa vez de maneira mais adequada. Em 2000, nasceu a ANS, que passou a regular o setor. Porém, o mercado precisou “pisar no freio” novamente em 2014, quando o país enfrentou uma grave crise…



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