De 29 de outubro a 01 de novembro, o coordenador da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Dr. Paulo Corrêa participou do evento Freemind 2024, realizado em Serra Negra, São Paulo.
No painel intitulado “Determinantes Comerciais da Saúde”, Corrêa destacou o papel da indústria da nicotina e os impactos dos dispositivos de cigarro eletrônico sobre a saúde pública. O debate contou com a mediação do presidente da Mobilização Freemind, Paulo Martelli, e reuniu especialistas para discutir os desafios impostos pelas indústrias do tabaco e farmacêutica na questão das dependências. A Dra. Ana Luiza Pereira Monteiro Mori, da USP, abordou o papel da indústria farmacêutica, enquanto Dr. Frederico Garcia, da UFMG, apresentou suas pesquisas sobre a vacina de cocaína, em desenvolvimento no Centro de Referência em Drogas da universidade.
Na ocasião, Paulo Corrêa falou sobre as estratégias de marketing de dispositivos como o Juul, um cigarro eletrônico que se popularizou rapidamente entre jovens por seu design semelhante a um pen drive e pela promoção como uma alternativa “menos prejudicial”. Ele alertou para os riscos de dependência e os danos associados ao uso desses produtos, que têm atraído um número crescente de jovens e adolescentes. Segundo o Dr. Corrêa, “Estamos sendo omissos ao permitir que esses dispositivos se tornem populares entre os jovens. Precisamos de mais controle social e medidas claras para proteger nossa população”, pontuou.
Já no painel “Vape na Mídia”, moderado por Roberto Lasserre, do movimento Brasil sem Drogas, Paulo Corrêa reforçou a importância de políticas públicas rigorosas que restrinjam a promoção e o uso de cigarros eletrônicos.
Junto ao promotor de Justiça Dr. Guilherme Athayde e à Dra. Stella Martins, do Instituto Dante Pazzanese, o pneumologista…