Brasília, 13 agosto de 2024 – Em alusão ao Agosto Branco, mês dedicado ao câncer de pulmão, a Aliança de Combate ao Câncer de Pulmão e a Frente Parlamentar Mista da Medicina realizaram hoje, uma Sessão Solene no Senado Federal para debater políticas públicas que reduzam a mortalidade da doença no (SUS). Na ocasião, foi discutido o novo projeto de lei 2550/24, de autoria da Deputada Federal Flávia Morais (PDT-GO), o qual estabelece diretrizes para uma Política Nacional de Rastreamento e Diagnóstico Precoce do câncer de pulmão.
A Sessão Solene reuniu para o debate o Secretário da Atenção Especializada, Adriano Massuda, o Senador Hiran Gonçalves, os Deputados Federais Weliton Prado (Solidariedade-MG) e Flávia Morais (PDT-GO), Carlos Gil (Presidente de honra da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica – SBOC), César Eduardo Fernandes (Presidente da AMB – Associação Médica Brasileira), Margareth Dalcolmo (Presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia – SBPT), Marlene Oliveira (Presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida) e Vanessa Boarati (Coordenadora de Gestão em Pesquisa do INSPER).
Apesar do câncer de pulmão ser o câncer que mais mata no País, até o presente momento, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) não recomenda o rastreamento da doença. Mas, estudos evidenciam que o rastreamento do câncer de pulmão realizado em população de alto risco, seguindo critérios de elegibilidade, têm uma redução de casos diagnosticados em estágio avançado de 90% para 30%.
“Evidências mostram que o diagnóstico precoce resulta em quedas expressivas na mortalidade da doença. Pensando nisso, foi estabelecida a primeira Recomendação Brasileira para o Rastreamento do Câncer de Pulmão no Brasil, por meio da colaboração entre a Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT), Sociedade Brasileira de…