
No dia 14 de janeiro, a Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas (Abraf) se reuniu com o secretário de Saúde de Santa Catarina, Diogo Demarchi Silva, para entregar o “Manifesto Me Deixe Viver”, que destaca a urgência de garantir suporte adequado para os pacientes com Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crônica (HPTEC), reforçando a necessidade de políticas públicas que viabilizem o acesso ao tratamento especializado em Santa Catarina.
Elaborado pela Abraf em parceria com a Associação Catarinense de Pneumologia e Tisiologia (Acapti), o documento conta com 3 mil assinaturas que reivindicam tratamento adequado para pacientes com HPTEC no estado.
A HPTEC é uma forma específica de hipertensão pulmonar que pode ser curável mediante avaliação e tratamento cirúrgico adequado. No entanto, para os casos inoperáveis, persistentes ou recorrentes após a cirurgia, a única terapia disponível é o medicamento Riociguate.
Segundo o documento, apesar de sua eficácia comprovada, o Riociguate não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), colocando a vida de pacientes em risco.
Atualmente, cerca de 22 pacientes em Santa Catarina recebem o medicamento por medida judicial, um processo que gera custos anuais de aproximadamente R$ 2,5 milhões à Secretaria de Saúde do estado.
Diante do exposto, o manifesto defende que a inclusão do Riociguate no rol de medicamentos fornecidos pelo SUS reduziria esse impacto financeiro e garantiria acesso contínuo ao tratamento.
O documento aponta ainda que a incorporação do tratamento medicamentoso no SUS é viável, como demonstrado pelo Estado de Goiás, que incluiu o Riociguate na Relação Estadual Complementar de Medicamentos por meio da Portaria 2102/2021. Além disso, reitera que Santa Catarina já foi pioneira na assistência aos pacientes com…