Higienização correta de utensílios dos bebês é essencial para evitar doenças

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(Foto: Freepik)

Os bebês nunca chegam sozinhos em casa após o seu nascimento. Além de toda alegria e entusiasmo, eles trazem novos utensílios que ganham um espaço especial nos armários da família. A mamadeira e a chupeta, por exemplo, são alguns dos itens mais usados no dia a dia do bebê e, por esse motivo, devem ser higienizados da forma correta.

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Objetos como estes podem acumular diferentes tipos de germes e bactérias nocivos à saúde dos pequenos. Resquícios de fórmulas de leite ou da própria saliva que ficarem no recipiente, por exemplo, ajudam a criar um ambiente propício para o desenvolvimento desses microorganismos.

Uma higienização correta evita que esses seres indesejados entrem em contato com os bebês e provoquem doenças. Segundo o Observatório da Saúde da Criança e do Adolescente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o sapinho é uma das doenças que podem ser evitadas por meio da limpeza correta de utensílios que entram em contato com a boca dos bebês.

Como higienizar utensílios dos bebês

Mamadeiras, chupetas, copinhos e mordedores estão sempre em contato com a boca dos nenéns e suas higienizações são fundamentais para a saúde. O processo de limpeza começa antes mesmo dos pequenos terem o primeiro contato com os objetos.

Assim que ganhar ou comprar um utensílio novo, é essencial esterilizar a peça antes de entregá-la aos bebês. Para isso, basta ferver uma quantidade de água no fogão ou micro-ondas e adicionar em um recipiente para que o objeto possa repousar por, pelo menos, cinco minutos.

Essa limpeza também pode ser efetuada em aparelhos próprios para esterilização. Segundo a D’Or mais Saúde, existem opções elétricas e a vapor que podem auxiliar nessa etapa. Vale lembrar que a maioria das mamadeiras, chupetas e outros acessórios possui instruções de limpeza e esterilização que devem ser lidas com atenção pelos pais antes de iniciar o uso.

Após utilizar, a higienização é fundamental para retirar quaisquer resíduos que gerem o acúmulo de bactérias. Segundo a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, o primeiro passo é lavar os itens em água corrente e, depois, deixá-los de molho em água morna por aproximadamente 10 minutos. Passado o tempo, os pais podem utilizar escovas ou buchas com detergente para completar a higienização e, por fim, enxaguar bem as peças com água corrente.

Para intensificar a limpeza, a prefeitura orienta colocar os utensílios imersos em uma bacia com solução clorada, feita por uma colher de sopa de água sanitária diluída em um litro de água por 15 minutos. Os itens devem secar naturalmente e serem guardados em locais limpos e tampados.

Importante destacar que o processo de esterilização também deve continuar, sendo feito uma vez por dia até o bebê completar o primeiro ano ou sempre que as peças entrarem em contato com superfícies sujas.

Uma boa dica para evitar transtornos é ter, pelo menos, mais de uma mamadeira e chupeta para que, quando uma estiver em processo de higienização, a outra possa ser usada.

Sapinho pode ser causado pela falta de higienização dos utensílios

O procedimento de higienização e esterilização de mamadeiras, chupetas, mordedores e demais utensílios utilizados pelos bebês são essenciais para evitar o surgimento de micro-organismos causadores de problemas como o sapinho.

O sapinho na boca é o nome dado para a candidíase oral, também conhecida como monilíase oral. Segundo o Observatório da Saúde da Criança e do Adolescente da UFMG, esse tipo de doença é mais comum em bebês com menos de seis meses, devido à baixa imunidade.

Conforme o observatório, o fator que caracteriza essa doença é o surgimento de placas brancas, erosões e ulcerações semelhantes às aftas no interior da boca dos pequenos. Além disso, é comum que os bebês apresentem choro constante e dificuldade para se alimentar.

Uma das formas de evitar essa doença é por meio da higienização correta de utensílios e lavagem das mãos antes de pegar na criança. Ainda de acordo com a UFMG, na suspeita de sapinho, é fundamental consultar o pediatra para obter a confirmação do diagnóstico e iniciar o tratamento, geralmente feito com antifúngico líquido.

*Informações Assessoria de Imprensa