A rinite alérgica é uma doença NÃO contagiosa e que, como outras alergias, pode ser hereditária. Um bebê com pai e mãe alérgicos tem uma chance aumentada de 50% a 70% de desenvolver a doença. A rinite alérgica é mais comum após os dois anos de idade e atinge cerca de 26% das crianças. Já em adolescentes, esse percentual vai a 30%, de acordo com dados do ISAAC (Estudo Internacional de Asma e Alergias na Infância).
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Maria Letícia Chavarria, Coordenadora do Departamento Científico de Rinite da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), conta que os principais sintomas da rinite são coceira frequente no nariz e/ou nos olhos, espirros seguidos, coriza (nariz escorrendo) frequente e obstrução nasal. Esses sintomas são frequentes sem a presença de resfriados.
A boa notícia é que existe tratamento para a rinite e, se bem orientado, o paciente pode ter um controle importante da doença e até a sua remissão. A imunoterapia, conhecida como vacina para alergia, tem se mostrado com um tratamento muito eficaz para a rinite alérgica.
“Ela pode ser aplicada de forma subcutânea, mas com os avanços da área já é possível encontrar o tratamento na forma sublingual, que oferece menos riscos de reações adversas como a anafilaxia, a mais grave entre elas. A imunoterapia pode ser indicada para crianças e adultos”, explica Maria Letícia.
A especialista da ASBAI pontua abaixo algumas ações que podem ajudar a prevenir as crises de rinite:
*Informações Assessoria de Imprensa