Relação do consumo de especiarias e redução de citocinas pró-inflamatórias – ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia


Quatro semanas de consumo de especiarias reduzem as citocinas pró-inflamatórias no plasma e alteram a função dos monócitos em adultos com risco de doença cardiometabólica: análise de resultados secundários em um estudo de alimentação controlado de três períodos, randomizado, cruzado e controlado

A prevalência de obesidade triplicou desde 1960, afetando 42,4% dos adultos nos Estados Unidos em 2018. A obesidade está associada à inflamação crônica de baixo grau e aumenta o risco de doença cardiovascular (DCV) e aterosclerose.

A aterosclerose é a causa dominante de DCV, e monócitos e macrófagos desempenham um papel crucial na iniciação e progressão da aterosclerose. Os monócitos invadem a parede arterial, diferenciam-se em macrófagos e engolfam o LDL oxidado, formando células espumosas que contribuem para a formação da placa aterosclerótica. Os monócitos também produzem uma miríade de mediadores inflamatórios que contribuem para a adesão e invasão dos monócitos na íntima da parede arterial.

Três subconjuntos de monócitos são identificados em humanos pela expressão diferencial de superfície de CD14 (receptor LPS) e CD16 (receptor Fc de baixa afinidade III para IgG): clássico (CD14++CD16; MCs), intermediário (CD14++CD16+; MIs) e monócitos não clássicos (CD14+CD16++; MNCs). Cada subconjunto de monócitos exibe propriedades distintas que podem conferir diferentes papéis durante a resposta inflamatória. Os MCs expressam altos níveis de receptor de quimiocina C-C tipo 2 (CCR2) e apresentam a maior capacidade de migração trans-endotelial. Os MIs têm respostas pró-inflamatórias robustas e podem ser atraídos para lesões ateroscleróticas de maneira dependente de CCR5. MNCs patrulham o endotélio vascular e podem detectar células danificadas. Nossa metanálise recente destacou a importância de cada subconjunto de monócitos e sua associação com distúrbios cardiometabólicos e DCV. Além…



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