Uma doença que evolui silenciosamente e, na maior parte dos casos, só apresenta sintomas em estágio avançado. Assim é a Doença Renal Crônica (DRC), enfermidade que leva à perda progressiva, e até mesmo irreversível, do funcionamento dos rins. Por meio de um teste online, desenvolvido pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN), em parceria com a AstraZeneca, as pessoas podem descobrir se fazem parte de algum grupo de risco para o desenvolvimento de doenças renais.
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Além disso, informações do tema são apresentadas na plataforma do quiz à população, como por exemplo, a relação da doença renal com diabetes e hipertensão, já que essas são as principais causas de DRC. Em busca de conscientização, a ISN e AstraZeneca aprofundam sobre a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento precoce como forma de combate, aliado a indicação de consulta regular com um profissional de saúde para acompanhamento personalizado.
No Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia, a estimativa é que mais de dez milhões de pessoas tenham a DRC. Desses, cerca de 148 mil estão em diálise (um processo de substituição de parte das funções dos rins), número que cresceu mais de 100% nos últimos dez anos. A dificuldade do diagnóstico precoce da DRC, por ser, na maioria das vezes, assintomática nos estágios iniciais, faz com que muitas vezes a doença seja identificada somente quando os rins já estão bastante comprometidos. Por isso, é fundamental conscientizar a população sobre a importância desse órgão, formas de prevenção e sobre o rastreamento da doença. Para garantir o diagnóstico, é importante conversar com um médico para manter o controle renal em dia ao fazer exames como a dosagem de creatinina no sangue e de avaliação da urina.
Por Marina Belhaus, diretora médica da AstraZeneca Brasil
Manter hábitos saudáveis, de forma geral, podem ajudar na prevenção de muitas doenças , e com a DRC não é diferente. Algumas medidas para serem incorporadas na rotina são:
O desafio do diagnóstico precoce da DRC, por ser, na maioria das vezes, assintomática nos estágios iniciais, faz com que muitas vezes a doença seja identificada somente quando os rins já estão bastante comprometidos. Para garantir o diagnóstico precoce, é importante conversar com um médico e manter o controle renal em dia. Exames de rotina, durante os check-ups, poderão ser solicitados para o rastreamento de doenças renais, como a dosagem de creatinina no sangue e o de avaliação da urina1.
Por ser multifatorial, com diferentes sintomas e causas, o tratamento de DRC deve ser individualizado para cada paciente, com a definição da melhor estratégia terapêutica considerando, estágio da doença, sintomas e preferências do paciente, como por exemplo, em caso da possibilidade de realização de diálise domiciliar ou ambulatorial. Em caso de diagnóstico precoce, o chamado tratamento conservador pode ser adotado, com o objetivo de impedir o avanço da doença. Um ponto fundamental para essa postergação é a adesão ao tratamento, que envolve seguir a recomendação médica indicada de medicamentos e da incorporação de novos hábitos, como mudanças na alimentação e estilo de vida. Dessa forma, complicações da condição, como hiperpotassemia, quando há aumento excessivo da taxa de potássio no sangue, hipertensão, anemia, arritmia, podem ser evitadas.
*Informações Assessoria de Imprensa