A hipertensão arterial (HA) afeta mais de 80% dos pacientes em diálise, mas seu manejo ainda é heterogêneo e, muitas vezes, empírico. Para um tratamento eficaz, a diretriz destaca a importância de:
✅ Definir corretamente a HA e compreender sua fisiopatologia;
✅ Diagnosticar com precisão, utilizando medidas adequadas da pressão arterial, tanto na hemodiálise quanto na diálise peritoneal, preferencialmente em ambiente domiciliar;
✅ Acompanhar integralmente o paciente, garantindo adesão ao tratamento e evitando a inércia terapêutica;
✅ Implementar mudanças no estilo de vida, com suporte de uma equipe multidisciplinar;
✅ Adequar os medicamentos anti-hipertensivos de forma individualizada, considerando as comorbidades e as preferências do paciente, com o objetivo de se atingir a meta de PA que melhore os desfechos cardiovasculares, a principal causa de morte nos pacientes renais crônicos.
A HA pode causar danos a órgãos vitais, incluindo rins, coração, cérebro, retina e vasos arteriais. Nos rins, pode levar à glomerulosclerose hipertensiva, comprometendo progressivamente a função renal. No Brasil, a HA é a principal causa de doença renal crônica dialítica.
O artigo na íntegra pode ser consultado em: www.bjnephrology.org/wp-content/uploads/articles_xml/2175-8239-jbn-47-1-e20240033/2175-8239-jbn-47-1-e20240033.pdf
