De acordo com Cibele Isaac Saad Rodrigues, Vice-Diretora do Departamento de Hipertensão da SBN, as novas diretrizes têm o objetivo de “orientar médicos e pacientes a utilizarem métodos mais eficazes para avaliação da pressão arterial também fora dos consultórios, de forma padronizada e cientificamente embasada.”
A hipertensão é a doença mais prevalente em adultos (cerca de 30%) e também afeta crianças e adolescentes. No entanto, a maior preocupação é com os idosos, pois mais de 60% das pessoas com mais de 60 anos precisarão tratar a hipertensão. Se não tratada ou controlada, a hipertensão pode provocar lesões em órgãos vitais como rins, coração, cérebro, retina e membros inferiores.
Nos rins, a hipertensão pode causar glomerulosclerose hipertensiva, que diminui progressivamente a função renal. Mais de 30% dos pacientes em diálise têm hipertensão como causa principal.
“A utilização de medida residencial da pressão arterial (MRPA) e medida ambulatorial da pressão arterial (MAPA) são ferramentas de grande utilidade para diagnósticos de hipertensão do avental branco, hipertensão mascarada e, no caso da MAPA, até avaliação da pressão durante o sono.”, comenta Cibele Isaac.
O documento na íntegra pode ser acessado gratuitamente Clicando aqui