A Associação Paulista de Medicina, em parceria com a Associação Médica Brasileira (AMB), realizou, na última quarta-feira (8), mais uma edição de seus tradicionais webinars. O tema abordado foi “Qual será o futuro da residência médica e dos mais de 500.000 generalistas na próxima década?”.
O evento teve como palestrante convidada a secretária-executiva da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), Viviane Peterle e contou com a moderação da diretora Científica da APM, Marianne Yumi Nakai, e apresentação do presidente da entidade, Antonio José Gonçalves.
Contexto
Gonçalves abriu o evento lembrando que este é um assunto que vem sendo muito debatido nas últimas semanas por causa da publicação do decreto que modifica a composição da CNRM. Em seguida, Marianne alertou para a importância do assunto em questão.
De acordo com Gonçalves, o Brasil forma mais de 50 mil médicos por ano, o que é considerado preocupante para a Medicina do País, principalmente por conta da falta de vagas para residência médica. “Isso irá causar um impacto muito grande, pois a residência é um passo muito importante na formação médica. Faz com que o profissional adquira responsabilidade e cresça”, alerta.
O presidente da APM ainda acrescentou que, de certa maneira, há algumas tentativas governamentais de aumentar o número de residências médicas, no entanto, persistem preocupações em torno da qualidade necessária para isso. “Não adianta abrirem vagas em residência médica como abriram as escolas médicas, de maneira absolutamente equivocada”, pontuou.
Cenário
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