O Global Summit Telemedicine & Digital Health APM, nesta sua 5ª edição, realizada no Centro de Convenções Frei Caneca, tem como tema principal a “Saúde Digital para todos”. E na manhã da última terça-feira (21), segundo dia do evento, a inteligência artificial foi um dos destaques.
O debate sobre Inteligência Artificial no mundo real da Saúde teve como moderador Gustavo Meirelles, conselheiro da iDr – Inteligência Diagnóstica Remota, e como palestrantes convidados Luís Fernando Joaquim, líder da Indústria Life Sciences & Health Care da Deloitte Brasil; Anthony Eigier, empreendedor digital no Brasil e CEO e co-fundador da NeuralMed; e Felipe Kitamura, diretor de Inovação Aplicada e IA na Dasa.
Tendências e perspectivas futuras
Iniciando a conferência, Joaquim deu uma elucidação a respeito das tendências e perspectivas futuras para a Saúde Digital no Brasil. De acordo com o palestrante, quem deve estar em foco quando se trata de Saúde é o paciente. Informou que, atualmente, no Brasil, o modelo assistencial que predomina é o hospitalocêntrico – ou seja, centrado no hospital.
Conforme o especialista, as grandes mudanças em relação à implementação da Inteligência Artificial (IA) ocorrem no sentido de antever as doenças que determinados pacientes podem adquirir, em vez de tentar controlá-las, visto que muitas vezes já não há solução.
Outros pontos tocados pelo conferencista são as integrações de alguns pilares com o objetivo de sustentar o digital no setor da Saúde. “Os principais que posso citar aqui são as mudanças de hábitos dos consumidores, a transformação digital, as healthtechs [startups de base tecnológica que atuam na área da Saúde], a consolidação do mercado e escola, a Saúde baseada em valores e a forte regulação dos setores”, destacou.
Segundo ele, a criação de experiências atrativas, o estabelecimento de bases digitais…