No dia 25 de outubro, o diretor de Defesa Profissional da Associação Paulista de Medicina, Marun David Cury, ministrou palestra para o corpo clínico do Hospital Nipo-Brasileiro com o tema “Violência Contra Médicos”.
No início deste mês, três médicos foram mortos em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, vítimas da criminalidade. “A violência é um problema estrutural da nossa sociedade que assusta todos nós. No ambiente de trabalho, por exemplo, o médico pode sofrer violência pelos próprios pacientes ou familiares, entre colegas e até mesmo assédio moral ou sexual”, destacou.
Neste contexto, podem ocorrer casos de agressão física, verbal, psicológica e cyberbullying, entre outros. A violência contra médicos aumentou 12% em um ano, segundo dado divulgado pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF).
Outra informação importante de 2015, compartilhada pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), mostra que 64% dos médicos já vivenciaram ou conheceram colegas que sofreram violência.
As entidades médicas apoiam campanhas contra a violência. O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou, em julho deste ano, nota de repúdio sobre os casos de agressão em serviços de Saúde e cobrou providências das autoridades. A Associação Médica Brasileira e a APM também manifestam tolerância zero em relação a este tema.
Pesquisa realizada pela APM, em setembro de 2018, revela que 7 em cada 10 médicos são agredidos no ambiente de trabalho – 70,87% das agressões estão relacionadas a atendimentos no serviço público. Vale lembrar que, em caso de agressão, o profissional…