A importância de ouvir o paciente é tema da abertura da V Jornada de Dor na Mulher – APM


Promovendo debate sobre temas atuais e enriquecedoras discussões, o Comitê Científico de Dor da Associação Paulista de Medicina realizou, no último sábado (2), a V Jornada de Dor na Mulher. Telma Zakka, presidente do Comitê, fez as honras e apresentou a palestra inicial do evento, que ocorreu de forma presencial na sede da APM.

“É com muita alegria que recebemos todos os participantes nesta quinta edição da jornada. Em nome da APM e do Comitê Científico de Dor, garanto que preparamos um evento repleto de especialistas em diversos assuntos, que irão proporcionar não só uma troca de conhecimentos, mas também discussões interessantes sobre todos os temas escolhidos”, introduziu Telma.

Ouvir e escutar

A especialista iniciou sua apresentação explicando a diferença entre escutar e ouvir, e a importância de estar atento a tudo o que o paciente relata, sua história e o que possivelmente ocasionou sua dor. “A intenção é que possamos refletir para depois recebermos as informações, por isso, gostaria de tratar das particularidades da dor feminina. É comum ouvir que é direito da mulher sofrer e exprimir seus sentimentos e as coisas que a aflige. Ouvir é perceber pelo sentido da atenção, e escutar é ouvir com a intenção de entender. Dentro das particularidades da ocorrência da dor, podemos citar alguns dos principais fatores, sendo eles relacionados a questões biológicas, hormônios sexuais, emocionais, sociais, crenças, atitudes e comportamento.”

Dentro do painel de dor crônica em homens e mulheres, nota-se que nas regiões Centro-Oeste e Nordeste do País, homens sentem mais dores do que as mulheres. Em relação à idade, na maioria das vezes dores crônicas ocorrem depois dos 40 anos, quando se inicia o climatério. Sobre a prevalência, as mulheres também são as que mais se queixam de dor e apresentam maior nível de intensidade, duração e tolerância aos estímulos…



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