



Pela primeira vez, profissionais da medicina intensiva dos países de língua portuguesa reuniram-se em um evento científico voltado à construção de uma identidade comum para a especialidade: o 1º Congresso Lusófono de Medicina Intensiva, realizado de 28 a 30 de maio em Lisboa, em conjunto com o XXVII Congresso Nacional de Medicina Intensiva. Mais de 750 participantes de diversos países, entre eles Brasil, Portugal e Angola, participaram das atividades que reforçaram os laços históricos, culturais e científicos da comunidade lusófona.
A comitiva da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) teve participação destacada no evento, reunindo lideranças médicas e profissionais da enfermagem. Integraram o grupo Ederlon Rezende, presidente do Conselho Consultivo da AMIB e vice-presidente da Federação Pan-Americana e Ibérica de Medicina Crítica e Terapia Intensiva (FEPIMCTI); Luana Tannous, diretora tesoureira; Ricardo Goulart, secretário-geral; além dos médicos e conselheiros Ciro Leite, Marcelo Maia, Fernando Dias, Flávio Nacul e Suzana Lobo. Também fizeram parte da delegação as enfermeiras Renata Andréa Pereira e Daniela Cunha, representando a atuação multiprofissional da AMIB na medicina intensiva.
Unidos, somos respeitados – Na cerimônia de abertura, Ederlon Rezende reforçou o papel do associativismo no fortalecimento da especialidade. “Participar da vida associativa é essencial porque juntos geramos conhecimento, conseguimos valorização e respeito. Quando buscamos discutir políticas públicas, a primeira pergunta é: ‘Quantos vocês representam?’. Se formos poucos, somos ignorados. Mas quando somos muitos, temos força”.
Rezende ainda destacou o papel dos registros de UTIs como ferramenta de transformação. “Informação é poder. E ter dados epidemiológicos é fundamental para desenvolver políticas públicas. Informação é poder. Quando apresentamos…