Ao VivaBem, ela conta detalhes da história.
“Não faço academia regularmente, mas, de vez em quando, faço aulas de tênis, vôlei e caminhada. Um dia, resolvi acompanhar uma amiga em uma aula experimental de spinning.
Achei que essa seria como qualquer outra aula, mas foi bastante puxada, sem nenhum intervalo. Ainda durante o treino, que durou 50 minutos, comecei a sentir um desconforto, mas continuei, pois pensei que era normal.
Quando a aula acabou, minhas pernas já não aguentavam mais meu peso e quase caí quando desci da bicicleta. Todo mundo riu, inclusive o instrutor.
Ainda sentia muita dor quando cheguei em casa e, depois de uns três dias, já não conseguia mais andar e não dobrava mais a perna. Meus músculos ardiam, como se estivesse tudo rasgado por dentro.
Nesse tempo, minha urina começou a sair preta, igual Coca-Cola. Foi aí que entendi que tinha algo de errado comigo e um fisioterapeuta disse que eu precisava correr para o hospital.
Quando cheguei lá, fui internada às pressas. A quantidade de CPK [sigla para creatinofosfoquinase, enzimas liberadas em grande quantidade na corrente sanguínea após uma lesão do tecido muscular] no meu sangue era incalculável.
Fui diagnosticada com rabdomiólise e, imediatamente, encaminhada para a UTI.
Os médicos diziam que eu poderia precisar de hemodiálise ou até mesmo perder o rim. Meu fígado estava bastante lesionado e eu também corria risco de trombose, pois minhas pernas estavam muito inchadas e eu não podia mexê-las, já que qualquer movimento poderia liberar…