Incluir os trabalhadores informais no sistema de proteção à saúde e segurança, reconhecer a importância dos médicos do trabalho no sistema de SST, ouvir os trabalhadores para o desenvolvimento de ações efetivas, aprimorar e fiscalizar avaliação dos riscos e valorizar a reabilitação. Essas são algumas sugestões ressaltadas pelo presidente da ANAMT, Dr. Francisco Cortes Fernandes, ao participar da audiência pública, no Senado Federal, no dia 18 de abril, para instrução do Projeto de Lei nº 1063/22, que trata sobre a criação da Campanha ‘Abril Verde’, em âmbito nacional, a ser celebrado no mês de abril de cada ano, dedicado à prevenção aos acidentes de trabalho e às doenças ocupacionais.
Número de especialistas
No início de sua apresentação, o presidente da ANAMT salientou a relevância do PL e citou números para evidenciar a importância dos médicos do trabalho nesse contexto, bem como as exigências para a formação dos profissionais. Segundo informou, o país conta com 21 mil médicos do trabalho atuantes. “Entenda-se como médicos do trabalho especialistas que realizaram não só o ensino de medicina do trabalho, em nível de pós-graduação, mas aqueles que realizaram a prova de título de especialista, feita pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho. Somos a sétima especialidade em número de especialistas”, frisou.
Trabalhadores formais
Em relação à atuação dos médicos do trabalho, o Dr. Francisco Fernandes acentuou que os especialistas são responsáveis por zelar pela saúde do trabalhador, através de exames ocupacionais, periódicos e outras ações:
“Cuidamos ou deveríamos cuidar, se fôssemos procurados por todos, de 40 milhões de trabalhadores formais. Isso nos lembra o quanto é importante a atividade do médico do trabalho, que muitas vezes é relegado a segundo plano. Não é apenas assinar um papel e fazer um exame rápido, temos um papel muito importante, fazemos parte de um…