O estudo intitulado Management of early-stage triple negative brest cancer: recommendations of a panel of experts from the Brazilian Society of Mastology foi publicado na Revista BMC Cancer e pode ser visto na íntegra neste link.
Segundo o Dr. Ruffo de Freitas Júnior, ex-presidente da SBM e coordenador do estudo, o consenso entre os mastologistas/pesquisadores é uma conclusão de como as práticas, quando aplicadas, podem mudar o quadro da paciente. Assim, foram definidas algumas recomendações, tais como:
1 – Evitar dissecção de linfonodos axilares para pacientes que estejam em tratamento cirúrgico, com sentinela Linfonodo positivo.
2 – Considerar a dissecção de linfonodos axilares que tiveram sentinela Linfonodo positivo depois de quimioterapia neoadjuvante
3 – Evitar a indicação irrestrita de mastectomia bilateral.
4 – Considerar “sem tumor na tinta” como indicativo de margens cirúrgicas adequadas
5 – Evitar a avaliação da espessura do retalho cutâneo usando métodos de imagem
6 – Adicionar agentes de platina aos regimes de terapia neoadjuvante
7 – Adicionar inibidores de checkpoint imunológico à terapia neoadjuvante
8 – Considerar capecitabina adjuvante para pacientes em terapia neoadjuvante com doença residual
O mastologista explica que, ao seguir essas recomendações haverá uma série de desdobramentos positivos, dentre eles:
– Diminuição da morbidade relacionada à cirurgia de dissecção de linfonodo axilar desnecessária (por exemplo, linfedema).
– Controle locorregional por meio de radioterapia e da terapia sistêmica adjuvante
– Estadiamento axilar mais adequado e…