Recentemente, um novo dispositivo de rastreamento térmico mamário foi proposto no Brasil. Esse dispositivo de atividade térmica mamária difere da termografia infravermelha. Ele é baseado em nano-sensores que são ativados pela temperatura corporal. O fabricante dessa nova tecnologia, assim como, seus divulgadores declaram que ela não é uma substituta da mamografia no rastreamento do câncer, mas um método adjunto ao exame físico.
Inovações são positivas e devem ser estimuladas. No entanto, a Comissão Nacional de Mamografia não identificou, nos depositários de artigos científicos, ensaios clínicos que permitam estabelecer a efetividade e o impacto clínico adicional dessa nova tecnologia no moderno rastreamento do câncer de mama.
Um dos maiores riscos dos dispositivos de atividade térmica ocorre em mulheres que optam por esse método em vez da mamografia. Outra preocupação é seu uso associado com a mamografia, em substituição à ultrassonografia ou à ressonância magnética em mulheres com alto risco para câncer de mama ou mamas densas. Em ambas as situações, as mulheres podem perder a chance de detectar o câncer de mama em seu estágio inicial.
Nenhum dispositivo que avalia atividade térmica…