Sorotipo 3 da dengue desafia mais uma vez o país


Número crescente de casos e falhas nas estratégias de combate expõem a população mais uma vez a essa arbovirose

Em 2024, ocorreu uma explosão no número de casos e mortes pela dengue no Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no ano passado, foram mais de 6,5 milhões de casos notificados e 6.042 óbitos pela doença, superando inclusive a covid-19. Foi um ano histórico e preocupante para a dengue no Brasil, já que o aumento foi de 400% em relação a 2023. Já 2025, começa com um número expressivo de casos mantendo no país o alerta vermelho para a dengue que, além de espalhada por todo o território nacional, conta agora com outro agravante: alta circulação do sorotipo 3.
Isso, sem dúvida, traz um diferencial para a dengue, ou seja, há uma grande parcela da população suscetível a adquirir a doença ao ser picada pelo Aedes aegypti infectado com esse sorotipo.
Neste ano, o verão chegou nada promissor e nos trouxe a dengue num cenário epidemiológico desafiador. Momento esse que traz calor extremo, época de chuvas, aquecimento global e o despreparo para lidar com criadouros do vetor. Há décadas o Brasil duela com a dengue, mas ainda perde a luta por não adotar iniciativas efetivas e necessárias diante desse grave problema de saúde pública que depende de uma ação coletiva de toda a população.
Crescimento exponencial
Os casos de dengue já crescem exponencialmente e a doença é endêmica no país todo e sem controle. “Precisamos adotar estratégias diferentes para combatê-la com medidas mais efetivas que englobem novas estratégias para eliminação do Aedes como o método Wolbachia que vem sendo implantado em alguns municípios pelo Ministério da Saúde e com projeção de expansão para localidades com alta incidência da doença, mas não será uma solução a curto prazo. Diante da perspectiva da manutenção de números elevados de casos em 2025, torna-se imperativo que as redes de assistência…



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