“Em crianças acima do peso, o colesterol pode estar alto, porém, em geral, não em níveis críticos. Mas é preciso que os pais fiquem atentos, principalmente em crianças com fatores de risco, como excesso de peso, sedentarismo e que tenha na família caso de colesterol alto. Nos casos hereditários, que chamamos de dislipidemia familiar, mesmo a criança sendo eutrófica, ela pode desenvolver um colesterol alto”, explica a endocrinologista Lorena Lima Amato.
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O colesterol alto é silencioso, ou seja, ele não apresenta sintomas e, por isso, os desfechos surgem repentinamente. Os problemas cardiovasculares são os mais comuns e, em geral, acontecem a longo prazo. Crianças com diabetes precisam de atenção, já que a doença pode fazer os níveis de colesterol aumentarem. Além disso, níveis altos de colesterol podem ter como consequência eventos cérebro e cardiovasculares como infarto e acidente vascular cerebral (AVC) precoces.
“Infelizmente, vivemos um momento em que as crianças se alimentam cada vez mais de produtos industrializados e ficam na frente de telas por horas. Se esses hábitos estiverem aliados à genética, o resultado pode ser bem perigoso, com ganho de peso e sedentarismo, o que pode levar a níveis altos de colesterol”, comenta a endocrinologista.
A prescrição de medicamento para crianças para combater o colesterol alto é bastante incomum, e a mudança no estilo de vida é a chave para a manutenção da boa qualidade da saúde. Tratando na infância, é possível que na vida adulta a criança tenha taxas normais do colesterol, com exceção nos casos em que o alto colesterol é por fator hereditário.
*Informações Assessoria de Imprensa