Teoria da relatividade
Na época de Einstein, o problema da luz ainda estava mal explicado, e havia aqueles que acreditavam na teoria de Lorentz e Fitzgerald, com éter e tudo!
De qualquer modo, esse era o problema que Einstein se empenhou, pois deveria harmonizar vários fatos mal explicados como já descrevi. Aliás, Einstein tentava explicar esses fenômenos desde criança, quando formulou a famosa pergunta: o que acontece se eu correr ao lado da luz com a sua velocidade?
Inicialmente, é bom lembrar que Einstein era um grande admirador de Ernst Mach (1838-1916). Esse cientista era ferrenho defensor das velocidades relativas. Para ele, não existia movimento absoluto. Na natureza, não existia um sistema de referência privilegiado, todos tinham o mesmo valor. Então, para Einstein, esse era um problema resolvido.
O “PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE” É VERDADEIRO.
Isso era sagrado.
Para Einstein, as equações de Maxwell estavam corretas e indicavam que a luz é uma onda eletromagnética, tinha uma velocidade de 300.000 Km/s e não existia em repouso. Era produzida por cargas elétricas em movimento. E por isso talvez não precisasse do tal éter!
Como veremos mais tarde, a luz, de fato, como demonstrou Einstein, não existe em repouso, pois luz é energia e tem massa quando em movimento, se por um instante essa luz fica em repouso, então não tem massa e não pode existir!
As experiências de Michelson e Morley mostravam que a velocidade da luz era absoluta. Não dependia do observador (se em movimento ou não) e não dependia da sua fonte.
Absoluta? Mas não acabamos de afirmar que o princípio da relatividade é sagrado? Que não existe velocidade absoluta? Sim, é verdade, mas muita calma! Einstein vai esclarecer já, já!
Outra questão que Einstein não gostava nada era o problema de duas físicas na natureza: uma para explicar os eventos mecânicos de Newton e outra para explicar os eventos eletromagnéticos de Maxwell.
Não, não é…